Magia- Cap.1

Num mundo paralelo ao nosso, onde animais venceram os humanos ( já que maquinas não existiam), já que humanos eram seres cruéis que não matavam para suprir suas necessidades, e sim por diversão, desejo, cobiça, os animais então, se juntaram todos e exterminaram os humanos.

Foi aí, que sem a maldade no mundo, a magia nasceu.

E é claro, todos os animais a queriam, mas a rivalidade entre cervos e lobos foi a maior, é claro que a magia "escolheu" os cervos, que eram os seres mais puros que andavam pela face da terra.
Então, com a magia, os cervos eliminaram quase todos os lobos, onde acabara a guerra quando o seu líder fora morto.

Infelizmente, a magia estava enganada.

Os cervos, se aproveitando do seu poder que a magia lhe dera, criaram um reino, onde haviam castas, e é claro que a família real foi a família do líder, que era extensa, os nobres, criados em seguida, foram os outros cervos (que não eram muitos por causa da guerra) e os outros herbívoros ( que também não eram muitos, já que, na guerra a comida era escassa e os predadores começaram a mata-los para suprir suas necessidades), os betas que eram os onívoros, que eram a grande maioria, os serviçais, que eram os carnívoros, que também eram escassos, e por último os lobos que eram a minoria da população.

A família real não era nada bondosa com os lobos e os serviçais, os lobos moravam no exilio do outono e os serviçais na parte mais pobre da cidade, essa era a vingança dos mais fracos, e por causa da magia, nenhum discordou.

Cada membro da família real tinha direito a três serviçais, os nobres a dois e dependendo do beta apenas um.

Os betas, como sua grande maioria, eram os trabalhadores, como curandeiros, soldados, "ditadores", entre  outros.

Serviçais apenas serviam e tinham que ser fieis aos seus "donos" ou eram acusados de traição, dependendo dela eles iam para o exilio, junto com os lobos ou morriam.

Mas um dia, esse reino desabou.

Um serviçal e um lobo, juntos, derrubou a maldosa família real, e devolveu o equilíbrio ao mundo.

E eu vou contar essa história para vocês.

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Eu realmente não me lembro de como cheguei ao orfanato, mas Lizzy me disse que nós chegamos em uma cesta de cipós improvisada, minha irmã mais velha tinha 3 meses na época e eu era um recém nascido, ela não se lembra de nossa mãe, mas ela via os vultos, dizia que ela era muito bonita, o pelo era negro e tão sedoso que quando exposto ao Sol ficava azulado e os olhos amarelos brilhavam a luz das estrelas, ela me diz que eu lembro a nossa mãe, isso, de certa forma me deixa feliz, agora, eu com sete meses e ela com 1 ano, ainda não encontramos os mestres, apesar de eu não concordar com isso, minha irmã por outro lado é totalmente submissa, ela me diz que com a minha teimosia eu iria me dar muito mal, e com a minha curiosidade pelos Lobos eu iria me suicidar, todos falavam que os lobos eram maldosos e sempre matava quem chegava no exilio do outono, mas a Família Real não era nada boa conosco também, era totalmente injusta! Então decidi que hoje, eu iria as escondidas ao exilio, o orfanato era perto, já que, era na pior parte da cidade.
E o pior de tudo, que os nobres não me adotavam apenas por meus olhos serem de cores diferentes, o direito era azul e o esquerdo era amarelo, mais uma razão para odiá-los.

Claro que eu já  planejei o plano, foi de manhã, e agora era a tarde, e durante a noite os guardas iam para as suas casas e ligavam uma barreira mágica apenas contra os lobos, então eu podia passar, como eu sei? Eu ouvi um dos guardas falar enquanto estava na rua comprando alimento por ordem da dona do orfanato, estava na cama de musgo do orfanato, quando minha irmã me tira dos devaneios gritando.

- Ace!ACE! Fomos escolhidos pela princesa!- Ela dava pulinhos de alegria enquanto meus olhos apenas se arregalavam de pavor, justo aqueles que eu odiava?- Ace? Vamos, você tem que vê-la, ordens dela!- Diz enquanto me arrastava até a sala de visitas, eu tentava parar, inutilmente, é claro, minha irmã além de mais forte, era bem maior do que eu, ao terminar de me arrastar até a sala, ela fez uma reverencia, a princesa.

Eu sabia que os cervos da família real eram deslumbrantes, mas a princesa  me impressionou, o pelo era branco como a neve, o focinho rosado, os casco polidos e brilhantes eram um vermelho escarlate, assim como os olhos que eram destacados pelos cílios grandes e as tatuagens tribais em formato de teias cobriam a sua face delicada, ela estava séria enquanto preparava um tinta vermelha escarlate, oh não, ela iria nos marcar... Ao terminar de fazer a tinta mágica ela molhou os cascos na forma arredondada brilhante, eu não sabia o que era aquilo, provavelmente um objeto humano, apenas os mais ricos tinham coisas humanas, eram muito difíceis de achar, aquilo não me surpreendeu, afinal era um princesa, ao terminar toda aquela baboseira ela se virou para mim, olhou de cima para baixo, sinceramente, eu pensei que iria me rejeitar, mas não ela apenas sorriu docemente.

- Ah, seus olhos são tão bonitos quanto eu imaginei.- Diz com as orbes escarlate brilhando.

Ela se aproximou e eu recuei, levando um olhar desaprovador tanto da dona do orfanato (uma lontra, ou seja, uma beta.) tanto da minha irmã, então eu suspirei pesadamente e deixei ela me marcar, foi aí que eu percebi que era muito pequeno perto dela, mesmo sendo um gato selvagem.

Ela me marcou na minha testa, a tinta brilhou e ficou opaca em seguida, um vermelho mais vivido que a tinta se formou ali, logo ela marcou minha irmã no mesmo lugar e ficou um azul safira, destacando o seu pelo branco e os olhos amarelos, minha irmã era pelo curto enquanto eu, era muito peludo, fazendo com que muitos me confundissem com uma fêmea, eu odiava aquilo.

- Eu irei buscar vocês amanhã.- Diz com calma, molhando o casco escarlate num recipiente com água, tirando a tinta, logo ela se retirou calmamente, controlei um suspiro aliviado enquanto minha irmã tinha espasmo de alegria, me retirei e fui para a "toca" dos mais velhos me deitando na cama de musgo, dormindo, quando acordei a lua estava em seu auge, bem bonita, me retirei cautelosamente e olhando para minha irmã dormindo calmamente por alguns segundos, então fui a sala de visitas do mesmo modo que sai do quarto saindo pela "parede de folhas" chegando a trilha que interligava a cidade toda, eles tinham acabado de ligar a barreira, eu sabia disso porque o caminho do orfanato até o exilio estava brilhando em azul claro, segui esse caminho com rapidez, eu não  sabia o que iria acontecer, mas esperava que fosse coisa boa.

Talvez... Um amigo?

Continuaaaa

P.S.: E AÍ? O QUE ACHARAM?
Espero que tenham gostado, espero muito >_<
Tentei explicar tudo direito, espero que tenham entendido huehue
Enfim, só isso! BYE <3


Comentários

  1. Adorei esse primeiro capítulo *-*
    Fully: Vultos da mãe... Vi isso em algum lugar.

    Hue hue hue... Olho direito azul e esquerdo amarelo. Só falta que ele é branco.
    Sully: A irmã é branca com olhos amarelos.
    Eu li -_-

    Imaginei perfeitamente a aparência dessa princesa ;D
    Estarei aguardando ^-^

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    Respostas
    1. HEHE Q BOM
      Vultos? Quem falou nisso, é a Lizzy que se lembra da mãe, então acha que vê vultos, ela é meio doida.
      Ele é preto lel
      Ah sim, vou tentar desenhar ela, só pra avisar, ela é muito bonita!

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