The Two Sides of The Coin- Part 6
Egberth acabara de anunciar os que iam com ele ajudar com... O Cerco de Boston, e Ace estava entre eles, junto de Louis e Arthur.
Mas aquilo não importava no momento, ele havia visto Peter e ele... Parecia morto, seu coração batia mais rápido, como batidas de tambor que não paravam, sua boca entreaberta a procura de ar, que lhe faltava no momento, os olhos escuros do menino rodavam o acampamento, e ele finalmente decidiu se mover, enquanto Louis trocava caricias com seu rifle.
Desesperado, ele ia de tenda em tenda, não conseguia raciocinar direito pelo desespero de ter perdido mais alguém, e finalmente chegou em uma das tendas médicas, mais afastada das outras.
E em cima de uma maca, jazia o corpo do médico, imóvel, ele estava sem a casaca, com a atadura em seu pescoço, meio trêmulo, Ace na sua direção com passos lentos, em choque, o rosto do homem estava mais pálido que o normal, ele não sabia se aquilo era errado ou não, mas, ele passa a mão delicadamente pelo rosto do francês.
Para sua surpresa, a mão de Peter agarra a sua, e os olhos azuis do mesmo se abrem com um brilho diferente, estava mais vivos, Ace dá um pulinho, havia se assustado, o homem sorri e se senta, aparentando cansado, seus cabelos cacheados estavam mais bagunçados que o normal.
- Preocupado comigo Mon'ami?- Peter o olha sorrindo, Ace assente.
- Claro que estava! - Ele quase grita, suspira e abaixa seu tom de voz.- Pensei que estivesses morto.- Sussurra a última parte, e percebe que Peter não havia largado sua mão, o médico analisava cada feição do rosto do menino.
- E ficaria triste se eu realmente estivesse morto?- Seu tom de voz era baixo, quase como um sussurro, os olhos azuis encarando os escuros.
- Claro que sim.- Ace afirma, o rosto do francês se torna mais sorridente, se aproximando.
- Entendo.- Peter solta sua mão e acaricia o rosto bronzeado do moreno, que suspira fechando os olhos.
Porém, ele dá um pulo e se afasta, assustado e deixando Peter confuso e com uma ponta de irritação que ele não demonstrou.
A mente do menino estava confusa, aquilo era errado! Não era? Ele não podia fazer aquilo...Então por que queria tanto? Peter o puxou para perto de si sem paciência.
- O que estás fazendo Mon'amour?- Sussurra para o menino, que fica com as orelhas avermelhadas ao ouvir o novo apelido que o francês lhe dera.
- S-senhor Peter, me desculpe, mas...- Ele tenta se afastar, falhando, o aperto do mais velho era forte.- Isso é errado...- Ace desviava dos olhos azuis do outro, que brilharam mais.
Ace finalmente tomou coragem para olhar no rosto de Peter, que parecia levemente irritado, ele ainda não havia dado uma resposta.
- Senhor Peter?- O aperto na cintura do garoto se intensificou, ele grunhe, o francês não respondia, apenas o encarava com um brilho nos olhos que o menino não entendia.
Em um movimento rápido, Peter se levanta e joga o menino na maca e pega seu rosto rudemente, Ace não reagiu, estava em choque, com os olhos arregalados.
- Então você não quer?- O rosto claro de Peter se aproximava, os cabelos cacheados caindo como uma cascata, os olhos azuis brilhavam.- Se não quiser, saia daqui.- Ace nunca ouvira esse tom de voz pela parte do médico, o coração começou a bater como um tambor novamente, o rosto ficando avermelhado, os olhos de Peter brilhavam ao ver a situação do garoto, ao ver que ele o deixou assim, Ace não moverá um músculo.- Foi o que eu pensei.- O francês conclui friamente, pega o menino pela nuca e o beija.
Ace sentia que aquilo era errado, mas não se importava, não mais. Ele cedeu aos encantos do francês, fechando os olhos e o deixando guia-lo.
O que ambos não haviam percebido, é que um homem os observava, bisbilhotando da entrada da tenda sem ser percebido.
Os olhos castanhos de Victor ardiam em fúria, ele se vira caminhando pelo acampamento com passos pesados e uma expressão que assustaria o próprio demônio, os soldados desviavam do italiano com medo dele os atacar brutalmente.
Ele ia em direção a floresta, para não matar ninguém precisava descontar a raiva em algo, ele pensava em coisas bárbaras e animalescas, estava com ódio, e odiava ficar com esse sentimento o que o fazia ficar com mais ódio ainda.
Louis que ainda cuidava de seu amado rifle, observara o italiano passar como um animal raivoso ao seu lado, indo em direção á floresta, ele já havia o visto antes, ele era um dos Minutemen que havia os ajudado na primeira batalha, e ao ver seu estado, tirou a conclusão de que o bom homem precisava ouvir a palavra do Senhor.
O francês havia pensado por cinco minutos e resolveu seguir o italiano com passos felizes e cheios de humildade, enquanto passava pela vegetação e se aproximando da floresta e pode ouvir barulhos de cortes, eram rápidos e cada vez mais fundos.
- Mas o que diabos esse homem está fazendo?- Pergunta Louis para si mesmo, segurando a cruz pendurada e seu pescoço com força, ele atravessa para a floresta e fica observando por trás de alguns arbustos o italiano descontando com golpes precisos em uma pobre árvore, sujando a adaga de seiva e consequentemente suas luvas, mas é claro, Victor não pensava muito no momento, ele estava de fato descontrolado.
Louis sai de trás dos arbustos com alguns galhos e folhas em seu uniforme, se limpando, em frações de segundos e pode ouvir algo zumbido perto de seu ouvido, e quando olha para frente, pode perceber o moreno o olhando dando passos lentos e pesados em sua direção, os olhos castanhos estavam mais escuros, o francês estava em estado de choque, afinal sua especialidade não era exorcismo, e pode ver claramente pelas pupilas contraídas como as de um felino que o demônio estava em seu corpo.
- A adaga.- A voz grossa (tipo a do Jason) ecoa pelos ouvidos de Louis, que demora para raciocinar o que o homem a sua frente havia pedido, voltando para si, o francês pega a adaga que estava fincada, relativamente fundo, numa árvore, e entrega para o rapaz, que a agarra com força e volta a descontar seu ódio na árvore.
Louis o analisa, pode perceber pelo sotaque que era um italiano, tinha a sensação de já ter visto o rosto dele, e ter ouvido a sua voz em algum lugar, apenas não se lembrava onde. E era notável o porte físico invejável do tal italiano, e ele parecia uma pessoa perigosa, do tipo que Cecil olharia e aprovaria.
Novamente estava Louis com sua famosa expressão de peixe morto, pensando se deveria sair lentamente ou correr, tinha medo do ser animalesco o matar pelas costas.
- Vai ficar que nem um idiota parado aí?- Victor para de usar a adaga e começa a desferir socos no tronco.- Vai embora logo.- Agora desferia chutes, com aquela oportunidade, Louis anda para trás vagarosamente, quase tropeçando em um galho, e quando se vira para dar a última olhada no italiano, percebe que o mesmo havia sumido, estremece e sai correndo em direção ao acampamento.
Aquele homem era perigoso, e o melhor a se fazer era manter a distância de criaturas profanas como ele.
Mas aquilo não importava no momento, ele havia visto Peter e ele... Parecia morto, seu coração batia mais rápido, como batidas de tambor que não paravam, sua boca entreaberta a procura de ar, que lhe faltava no momento, os olhos escuros do menino rodavam o acampamento, e ele finalmente decidiu se mover, enquanto Louis trocava caricias com seu rifle.
Desesperado, ele ia de tenda em tenda, não conseguia raciocinar direito pelo desespero de ter perdido mais alguém, e finalmente chegou em uma das tendas médicas, mais afastada das outras.
E em cima de uma maca, jazia o corpo do médico, imóvel, ele estava sem a casaca, com a atadura em seu pescoço, meio trêmulo, Ace na sua direção com passos lentos, em choque, o rosto do homem estava mais pálido que o normal, ele não sabia se aquilo era errado ou não, mas, ele passa a mão delicadamente pelo rosto do francês.
Para sua surpresa, a mão de Peter agarra a sua, e os olhos azuis do mesmo se abrem com um brilho diferente, estava mais vivos, Ace dá um pulinho, havia se assustado, o homem sorri e se senta, aparentando cansado, seus cabelos cacheados estavam mais bagunçados que o normal.
- Preocupado comigo Mon'ami?- Peter o olha sorrindo, Ace assente.
- Claro que estava! - Ele quase grita, suspira e abaixa seu tom de voz.- Pensei que estivesses morto.- Sussurra a última parte, e percebe que Peter não havia largado sua mão, o médico analisava cada feição do rosto do menino.
- E ficaria triste se eu realmente estivesse morto?- Seu tom de voz era baixo, quase como um sussurro, os olhos azuis encarando os escuros.
- Claro que sim.- Ace afirma, o rosto do francês se torna mais sorridente, se aproximando.
- Entendo.- Peter solta sua mão e acaricia o rosto bronzeado do moreno, que suspira fechando os olhos.
Porém, ele dá um pulo e se afasta, assustado e deixando Peter confuso e com uma ponta de irritação que ele não demonstrou.
A mente do menino estava confusa, aquilo era errado! Não era? Ele não podia fazer aquilo...Então por que queria tanto? Peter o puxou para perto de si sem paciência.
- O que estás fazendo Mon'amour?- Sussurra para o menino, que fica com as orelhas avermelhadas ao ouvir o novo apelido que o francês lhe dera.
- S-senhor Peter, me desculpe, mas...- Ele tenta se afastar, falhando, o aperto do mais velho era forte.- Isso é errado...- Ace desviava dos olhos azuis do outro, que brilharam mais.
Ace finalmente tomou coragem para olhar no rosto de Peter, que parecia levemente irritado, ele ainda não havia dado uma resposta.
- Senhor Peter?- O aperto na cintura do garoto se intensificou, ele grunhe, o francês não respondia, apenas o encarava com um brilho nos olhos que o menino não entendia.
Em um movimento rápido, Peter se levanta e joga o menino na maca e pega seu rosto rudemente, Ace não reagiu, estava em choque, com os olhos arregalados.
- Então você não quer?- O rosto claro de Peter se aproximava, os cabelos cacheados caindo como uma cascata, os olhos azuis brilhavam.- Se não quiser, saia daqui.- Ace nunca ouvira esse tom de voz pela parte do médico, o coração começou a bater como um tambor novamente, o rosto ficando avermelhado, os olhos de Peter brilhavam ao ver a situação do garoto, ao ver que ele o deixou assim, Ace não moverá um músculo.- Foi o que eu pensei.- O francês conclui friamente, pega o menino pela nuca e o beija.
Ace sentia que aquilo era errado, mas não se importava, não mais. Ele cedeu aos encantos do francês, fechando os olhos e o deixando guia-lo.
O que ambos não haviam percebido, é que um homem os observava, bisbilhotando da entrada da tenda sem ser percebido.
Os olhos castanhos de Victor ardiam em fúria, ele se vira caminhando pelo acampamento com passos pesados e uma expressão que assustaria o próprio demônio, os soldados desviavam do italiano com medo dele os atacar brutalmente.
Ele ia em direção a floresta, para não matar ninguém precisava descontar a raiva em algo, ele pensava em coisas bárbaras e animalescas, estava com ódio, e odiava ficar com esse sentimento o que o fazia ficar com mais ódio ainda.
Louis que ainda cuidava de seu amado rifle, observara o italiano passar como um animal raivoso ao seu lado, indo em direção á floresta, ele já havia o visto antes, ele era um dos Minutemen que havia os ajudado na primeira batalha, e ao ver seu estado, tirou a conclusão de que o bom homem precisava ouvir a palavra do Senhor.
O francês havia pensado por cinco minutos e resolveu seguir o italiano com passos felizes e cheios de humildade, enquanto passava pela vegetação e se aproximando da floresta e pode ouvir barulhos de cortes, eram rápidos e cada vez mais fundos.
- Mas o que diabos esse homem está fazendo?- Pergunta Louis para si mesmo, segurando a cruz pendurada e seu pescoço com força, ele atravessa para a floresta e fica observando por trás de alguns arbustos o italiano descontando com golpes precisos em uma pobre árvore, sujando a adaga de seiva e consequentemente suas luvas, mas é claro, Victor não pensava muito no momento, ele estava de fato descontrolado.
Louis sai de trás dos arbustos com alguns galhos e folhas em seu uniforme, se limpando, em frações de segundos e pode ouvir algo zumbido perto de seu ouvido, e quando olha para frente, pode perceber o moreno o olhando dando passos lentos e pesados em sua direção, os olhos castanhos estavam mais escuros, o francês estava em estado de choque, afinal sua especialidade não era exorcismo, e pode ver claramente pelas pupilas contraídas como as de um felino que o demônio estava em seu corpo.
- A adaga.- A voz grossa (tipo a do Jason) ecoa pelos ouvidos de Louis, que demora para raciocinar o que o homem a sua frente havia pedido, voltando para si, o francês pega a adaga que estava fincada, relativamente fundo, numa árvore, e entrega para o rapaz, que a agarra com força e volta a descontar seu ódio na árvore.
Louis o analisa, pode perceber pelo sotaque que era um italiano, tinha a sensação de já ter visto o rosto dele, e ter ouvido a sua voz em algum lugar, apenas não se lembrava onde. E era notável o porte físico invejável do tal italiano, e ele parecia uma pessoa perigosa, do tipo que Cecil olharia e aprovaria.
Novamente estava Louis com sua famosa expressão de peixe morto, pensando se deveria sair lentamente ou correr, tinha medo do ser animalesco o matar pelas costas.
- Vai ficar que nem um idiota parado aí?- Victor para de usar a adaga e começa a desferir socos no tronco.- Vai embora logo.- Agora desferia chutes, com aquela oportunidade, Louis anda para trás vagarosamente, quase tropeçando em um galho, e quando se vira para dar a última olhada no italiano, percebe que o mesmo havia sumido, estremece e sai correndo em direção ao acampamento.
Aquele homem era perigoso, e o melhor a se fazer era manter a distância de criaturas profanas como ele.
O calor do rosto de Peter se foi quando abjugaram-se um do outro, o coração de Ace estava acelerado e a cabeça fervia com o sangue correndo por suas veias, seu rosto ardia como brasa e os lábios queria mais daquela sensação de estar com o francês.
Peter tinha os olhos azuis brilhantes semicerrados olhando para Ace dócilmente, as bochechas lisas estavam avermelhadas assim como as orelhas que queimavam, os lábios desenhados e úmidos estavam semiabertos com uma expressão deleitável.
A cabeça de Ace logo voltou com um turbilhão de pensamentos ao ver passando na entrada na tenda o que parecia uma árvore com uma bíblia. Demorou até que a visão do jovem se focasse na figura e não em Peter que ainda o olhava agarrando-se a nuca do rapaz.
- Peter, eu... - Ace se soltou das mãos de Peter e saiu da tenda ruborizado deixando o médico sozinho olhando ele se afastar cada vez mais.
Peter estava de bem com sua atitude, era um desejo incontrolável.
Ace seguia Louis que andava apressado com os passos pesados e corcunda, para o jovem ele parecia assustado e decepcionado ao mesmo tempo, mas não sabia o motivo daquela reação vinda do Soldado Padre ou qualquer outra forma que chamavam Louis.
- Louis! Estás bem? - Ace colocou a mão sobre o ombro de Louis que parou de súbito, o moreno sentiu um arrepio subir pelo corpo do francês ao ter seu nome dito. Virando para Ace como um cachorro assustado Louis tinha os óculos caídos sobre a ponte do nariz deixando com uma expressão mais velha ainda.
- E-Eu vi um bicho, um animal grande e raivoso na floresta, estava sem armas e fui abordado por ele, graças ao bom Deus eu consegui fugir - Louis terminou sua explicação com um sorriso nervoso e torto, Ace tentou entender que tipo de coisa ele estava fazendo para tamanha excentricidade ocorresse.
- Tem certeza que estás bem? - Ace perguntou insistente, o padre logo se recompôs e voltou a sua expressão dura e estóica de sempre.
- Sim, tenho total certeza que estou bem - A voz grossa de Louis não mostrava confiança mas Ace se fez acreditar que ele falava a verdade. O francês continuou seu caminho até a tenda do Tenente-Coronel Egberth.
- As vezes me pergunto se ele bebe aquela água-benta que ele carrega no cinto... - Ace murmurou para si mesmo tentando juntar as peças da história contada por Louis. Mas sua mente também dizia que era algo obsoleto e que não deveria gastar energia e tempo com as atitudes de um estranho como o Louis.
O tilintar de um pequeno sino que ficava preso sobre o palanque centre ressoou no acampamento. Egberth ou outro superior iria dar um comunicado naquele momento. Ace partiu para lá com passos apressados curioso para saber o que seria.
Ele ao chegar com outros soldados que se aglomeravam aos poucos em torno do palanque, que em cima estava Egberth e os dois colegas inseparáveis. Provavelmente seria algum aviso sobre a saída para Boston para a formação do Cerco contra os Ingleses, Ace estava nessa lista e era necessário ouvir todos os comunicados sobre essa passagem.
Quando a maioria dos soldados que tinham condições de ir ouvir o comunicado de manterem presentes, Egberth levantou a mão e fechou o punho pedindo silêncio. Todos os soldados se calaram cessando o burburinho das conversas paralelas.
- A nossa saída foi antecipada para essa noite, diferente do que era antes programado para amanhã a tarde. Mas, as ordens do General são incontestáveis e se ele quer que sairmos hoje a noite assim faremos. Essa noite às 19:00 horas em ponto quero todos os homens que tiveram seu nome apresentado na lista passada, em frente ao mastro da bandeira na entrada do acampamento. - Egberth vociferou as ordens para todos os soldados com os olhos atentos para qualquer exteriorização - Estão dispensados! - Ele disse descendo do palanque com seus companheiros atrás indo os três para a tenda principal.
Ace havia escutado perfeitamente as ordens do Tenente-Coronel, diferente de outros soldados que perguntavam uns para os outros o que Egberth queria dizer lá em cima.
- Eu não vou sair hoje a noite de jeito nenhum!- A voz de um homem com sotaque veio por trás de Ace, o jovem se virou e viu que era Arthur, o alemão que deixou ele, Peter e Louis fora da linha de viagem para Massachusetts.
- O que quer dizer com isso, Arthur? - Ace se aproximou pesado para cima de Arthur que dizia sua vontade para outros soldados que ouviam sem contestar.
- Foi o que você ouviu. Não irei sair esta noite com nenhuma marcha para Boston. - Arthur olhou no fundo dos olhos de Ace que o encaravam desafiador. - Estou muito cansado, aliás, todos nós estamos! Quem esse Egberth achas que é? - Arthur falava alto com os braços erguidos na altura da cintura, Ace estava ficando vermelho de raiva.
- Ele é seu superior assim como eu! E se ele diz a ordem é certa! Iremos sair essa noite! - Ace bradou com os hormônios fervendo de raiva, os punhos cerrados e os ombros tensos o deixavam maior e intimidador.
- Achas mesmo que tenho medo de um moleque sem berço como você? - Arthur implicou colocando uma mão na cintura e sorrindo debochado. Ace tentou se conter mas seu punho foi reflexivo, a pressão subiu por seu braço e seu punho atingiu o nariz de Arthur com uma força inimaginável, o loiro caiu para trás cambaleante com um grito de dor.
Quando levou sua cabeça a altura dos olhos de Ace era possível ver o nariz de Arthur vermelho com fios de sangue escorrendo de suas narinas pela boca pingando no chão.
Ele estava perplexo olhando para Ace com uma profunda expressão de medo e raiva, ele tinha vontade de revidar o golpe, mas isso não parecia uma boa ideia. O jovem olhava Arthur fuzilando-o, o rosto fervia e seu braço formigava de exasperação.
Dois soldados amigos de Arthur pegaram o ferido pelos ombros e levaram para a tenda, olhavam Ace apavorados com o que aquele garoto poderia fazer com os dois. Para o moreno aquilo foi algo involuntário e impensado, sentia que tinha feito um erro mas o sentimento de prazer em poder calar um pascácio como Arthur o preenchia em todas as extremidades.
Saindo de volta para sua tenda, Ace soltava o laço dos cabelos e os prendia novamente num rabo de cavalo baixo perfeito. Ele chegou em sua tenda sentando-se no colchão no chão e arrancou as botas, que foram jogadas para trás caindo uma sobre a outra.
Ele se deitou e fechou os olhos, iria dormir um pouco para tentar se recompor para a longa viagem que viria a noite.
-TimeSkip-
Ace abriu os olhos com dificuldade, se sentou e passou a mão no rosto tirando o sono de si, vendo pela porta da tenda o sol se pondo lentamente, logo iriam sair e ele precisava se arrumar.
O Sub-Tenente esticou um braço e alcançou a bota puxando-as para si, logo calçando-as e ficando de pé desamarrotando a farda. Pegou o chapéu ao lado e saiu para o cercado pegar Bucéfalo.
Já na porteira do cercado Ace colocava o arreio no cavalo quando viu Louis passando com Beauté já montado.
- Termine de arrumar o cavalo e venha se juntar a marcha, iremos sair imediatamente assim que todos estiverem em posição - Louis avisou Ace saindo trotando para a entrada do acampamento.
Ace colocou o cabresto em Bucéfalo e subiu na sela do animal logo saindo a galope leve ao grupo de soldados que esperavam, eram poucos comparado aos que tinham ido para a batalha do dia passado, vários morreram e alguns estavam feridos e inutilizados.
- Marchem! - Egberth mandou da frente iniciando a marcha para Boston.
- TimeSkip-
Treze colônias, Boston, Província de Massachusetts.
Após dois dias de viagem a marcha chegou, Boston era um lugar repleto de casas e bancas de comércio autônomo, a saída principal do porto estava sendo completamente vigiada por soldados americanos, estavam impedindo a entrada de produtos ingleses na colônia e pareciam estar fazendo um bom trabalho.
Egberth parou a marcha em frente a um homem velho, pele marcada e peruca branca para trás, um chapéu com uma estrela e o uniforme mais detalhado e bem cuidado que o dos outros soldados.
- General Washington! - Egberth deu continência assim como os gêmeos que sempre o acompanhavam, George Washington deu um sorriso.
- Descansar Egberth - Disse o General contente em seu cavalo - Vejo que trouxeste toda a cavalaria com vós - Washington começou a marchar olhando soldado por soldado até Ace na qual deu continência ao General assim como os outros soldados, mas Washington ao invés de passar direto sem resposta, deu um sorriso para o rapaz.
- Tem uma boa cavalaria Tenente-Coronel! - Washington elogiou fazendo Egberth de encher de alegria e orgulho - Troquem de lugar com os soldados que estão ali imediatamente - A ordem foi clara, Egberth ordenou os seus cavaleiros tomarem lugar dos soldados que estavam em guarda a dias já.
Ace se posicionou no lugar de um soldado forte e que parecia baixinho.
- Obrigado, bom turno - O soldado disse indo embora.
Ace estava no centro exato da barreira humana, ninguém entraria ou sairia com produtos ingleses dali. Estava formado no Cerco de Boston.
Continua
P.S.: FLUFFYNHA CRAY CRAY NA ÁREA! Sumimos um período de tempo prolongado? SIM! Mas ressurgimos das cinzas, tal como uma fênix!
É muito bom voltar e a escrever e só vim avisar que ficaremos ausentes por mais uns dias daqui em diante, final do ano, provas gerais, estudo e escola, enfim, tenho certeza que entendem.
Pesado o capítulo? Acho que para as pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de casal, sim, para que está acostumado... Nhé, nem tanto!
O poderoso, majestoso e único GEOOORGEEE WASHINTON!! Sim ele apareceu como outras figuras históricas que vão aparecer com o decorrer da estória!
Imaginem o pessoal gritando: HERE COMES THE GENERAL!!
Tipo em Right Hand Man de Hamilton, huehuehue! Sim, eu ainda amodolo Hamilton:An American Musical... Geeente, que P.S. grande! Achou que nunca fiz um desse tamanho na minha vida ;_; seeéloko
ASUHAUHSA
ENFIM! APENAS ISSO E ATÉ A PRÓXIMA!
FLWWW
É muito bom voltar e a escrever e só vim avisar que ficaremos ausentes por mais uns dias daqui em diante, final do ano, provas gerais, estudo e escola, enfim, tenho certeza que entendem.
Pesado o capítulo? Acho que para as pessoas que não estão acostumadas com esse tipo de casal, sim, para que está acostumado... Nhé, nem tanto!
O poderoso, majestoso e único GEOOORGEEE WASHINTON!! Sim ele apareceu como outras figuras históricas que vão aparecer com o decorrer da estória!
Imaginem o pessoal gritando: HERE COMES THE GENERAL!!
Tipo em Right Hand Man de Hamilton, huehuehue! Sim, eu ainda amodolo Hamilton:An American Musical... Geeente, que P.S. grande! Achou que nunca fiz um desse tamanho na minha vida ;_; seeéloko
ASUHAUHSA
ENFIM! APENAS ISSO E ATÉ A PRÓXIMA!
FLWWW
Peter chegou chegando, caracoles. Me arrepiei até a espinha com essa cena :V
ResponderExcluirE Victor estava no lugar errado, na hora errada "VAI DÁ MERDA VAI DÁ MERDA, VAI DÁ MERDA VAI DÁ MERDA VAI, VAI DÁ MERDA VAAI!"
Me senti na pele do Louis, cruzes!
Será que em Boston vai acontecer o que estou pensando? >w>
Sim, ele é tipo o MONSTRO DE PARIS ahahausuahagwjs
ExcluirO Victor já é o Demônio de Veneza mesmo xDDD
Sim, o pobre blindão Louis é o que mais se ferra ahasjahussb
NHHHOOOM OQ VC ESTÁ PENSANDO HUHUHU
O Victor foi a arma que a Fluffy criou que é indispensável, um bombonzinho
ResponderExcluirO Louis é mt macho mas o Victor põe medo até no Anderson Silva 😂😂
O QUE VOZE ESTA PENSANDINHU HEIN? HUUUUUUUUUM
Se eu fosse o Ace e achasse q o Peter tava morto e ele agasse minha mão eu q ia cair dura no chão , ou gritar : ''SOCORROOOOO O DIFUNTO TÁ VIVOOOOO!!!''
ResponderExcluirEm um movimento rápido, Peter se levanta e joga o menino na maca e pega seu rosto rudemente, Ace não reagiu, estava em choque, com os olhos arregalados. //E-essa cena é o que estou pensando que é?
Pobre Victor , traído e ainda possuído.
LN : Cuidado com essa maldade Victor , pode trazer coisas que você não deseja. Falo por experiencia própria.
P.S.: FLUFFYNHA CRAY CRAY NA ÁREA! Sumimos um período de tempo prolongado? SIM! Mas ressurgimos das cinzas, tal como uma fênix! /// Nathan : Entendi a referência.
É, eu tmb, acho q eu só desmaiva mesmo xD Mas o Ace é o Ace, se é q me entende hueheueh
ExcluirOoh, tire suas próprias conclusões (insert a lennyface here)
É... O Victor é mais maligno do q aparenta ser
Victor: *xingando em italiano*
HEEEY 👉😎👉