A história de (?)- Part 2

A esmeraldina abre os olhos, onde estava? E por que estava acorrentada, porque seu corpo estava doendo.

Ela começou a tremer.

"Mamãe? Onde você está? Mãe?"- Ela tentava falar, mas uma mordaça tampava sua boca, sua voz era abafada pelo maldito pedaço de pano, ela fecha os olhos novamente, não queria estar ali. O que aconteceu?

De repente, ouve murmúrios, longe, como estava conseguindo ouvi-los?

- Senhor, ela acordou.- Uma voz masculina e fina pode ser ouvida.

- Ótimo, levante a "cama" verticalmente, para podemos conversar com ela.- Outra voz, igualmente masculina, e diferente da outra, era uma voz grave.

Pode sentir a coisa de metal que a sustentava se mexendo, sentindo as engrenagens se mexerem, ela estava com medo, ela queria sua mãe, queria seu gato, seu cão, não queria estar ali.

Completamente acorrentada a aquela tira gigantesca de metal, amordaçada, fez esforço para abrir os olhos, pode ver um senhor, incrivelmente saudável para a sua idade, um tapa olho e uma cara ranzinza.

- Olá, sou Nick Fury.- Apenas disse, os olhos esverdeados estavam arregalados, ela tremia como nunca, como um animal acuado.- Não precisa ter medo, estou aqui apenas para conversar.- Ela sentiu raiva. Como nunca, como não precisava ter medo?! Eles a acorrentaram sem "motivo".- Antes de tudo, vou lhe contar o por que de estar acorrentada.- Ela não queria ouvir, queria mata-lo, podia-se perceber, já que, a garota rosnava loucamente quase rasgando a mordaça, que não era de pano comum, justamente para casos assim, ela não estava nada afim de ouvir aquele velho agora.- Primeiro, acalme-se.- Ela não se acalmou, aquilo só piorou.- Ou algo vai acontecer com a sua mãe.- Ela arregalou os olhos, acalmando-se numa velocidade incrível, ele não ousaria, certo? Mas não podia arriscar, apenas acenou para que lhe contasse a história.

__ uma história contada depois ___

 A única reação da garota foi acreditar que aquilo era um sonho, mas se mordeu, ainda acorrentada, e descobriu que aquilo não era um sonho, e, apenas abaixou a cabeça, os cabelos ficando sobre seu rosto assustadoramente, e foi naquele dia... Foi NAQUELE DIA.

Que Midnight nasceu, e Alba morreu.

Midnight sentiu alguém vindo, um cheiro mais... Doce? Talvez, mas não levantou a cabeça, estava tentando arrumar um jeito de sair dali, não poderia quebrar as correntes, se não mil soldadinhos de chumbo viriam detê-la, precisaria de algo mais... Inteligente e armado.

- Fury, já é o suficiente, é apenas uma garota.- Ela sabia de quem era aquela voz, mas não se lembrava.

- Não seja bobo, Aranha.- Ah, então era o "Espetacular Homem Aranha".- Olhe só, ela está armando um plano, dá pra ver, se não, não estaria tão quieta.- Maldito velho.

- Tanto faz! Não pode deixar uma adolescente assim! A mãe dela deve estar muito preocupada.- Suplicou, mas aquilo não mexeu com o mais velho.

- Você não vê que não é mais aquela garota normal ali? É apenas uma fera tentando planejar como sair de sua jaula.- Como ele ousa?!

- Mas que droga...- Murmurou o outro.- Ela deve estar com fome, ela já está acorrentada aí a três dias! Dê uma trégua.- Ela concordava com o super herói, estava com fome, e necessitava de um banho.

- Você  não entende, garoto.- Falou de forma dura.

- Claro que entendo! Também passei por isso! Mas não foi tão horrível como ela deve estar passando agora.- Reclamou e suspira em seguida.- Por que não tira aquela mordaça dela, está toda babada.- Nisso, o mais velho o encarou por alguns minutos, por fim, a mais nova pode sentir algo se mexendo, aquela coisa estava saindo sozinha?! Okay, aquela tecnologia a impressionou, pensou que nunca veria algo assim.

- Posso ao menos ver como eu estou? Já que, agora devo ser um monstro pra não me deixar sair daqui.- Pediu, com apenas um aceno do mais velho, um tipo de espelho surgiu do teto, parando a sua frente.

Ela engasgou, não era ela...

As roupas estava levemente danificadas, mas aquilo não a assustou, o que assustou foi...

Sua pele parecia carvão, fosco.

Tudo era da cor do carvão, e não brilhava.

Os olhos, eram esmeraldinos, porém, agora, um era verde e o outro vermelho...

Ela podia ver... Podia ver as presas saindo sua boca.

Ela era um monstro.

- Pode me soltar? Por favor...- Ela tentou sorrir, mas o que fez foi apenas mostrar suas presas, o que assustou o Aranha.- Desculpe.- Ele apenas acenou que tudo bem e falou que quem tinha de pedir desculpas era ele, porém, o tal de Fury apenas encarou o nada, pensado nas possibilidades.- Por favor eu não aguento mais...- Suplicou, como se sua dependesse disso, o que talvez estivesse certa sobre.

Talvez ele realmente tinha tido misericórdia, ou apenas não aguentava mais a "encheção de saco", as correntes sumiram da mesa  fazendo a garota cair, já que, a mesa estava levantada verticalmente, o baque da queda pode ser ouvido, ela murmurou algo, com dor, porém, logo se sentou despojadamente, sorrindo.- Obrigada.- Se repreendeu mentalmente, nunca tinha contado tanta mentira em sua vida.

(está imagem é minha e o personagem também, não pegue sem minha permissão)

( tá assim pq a preguiça se apossou de meu corpo)

Continua

P.S.: Nada de mais, foi esse capítulo, deve ter sido até meio curto, mas só pra explicar como vai ser a Midnight, ou seja, ela vai ser calculista, como... Um animal em perigo, sla, deve ser um trauma.

Enfim, pra fazer ela eu me inspirei na Vriskka e no Gamzee, personagens de Homestuck e q não são meus ( duh!)

Blz galerinha! Bye bye