The Two Sides of The Coin-Cap. 4

Eles haviam acabado de sair das redondezas do vilarejo ataco, estavam ainda bem assustados com o que haviam visto, mas, essa era a vida de soldado.
Louis estava como um cão encurralado, olhos abertos e ligados, uma mão nas redes e outra segurando a boca do Rifle.
- Não precisa de tanto alarde Louis - Ace aconselhou o colega que, logo, suspirou e largou a arma voltando a cavalgar tranquilamente.
-quebra de Tempo- 
Eles estavam cavalgando a quase 20 minutos, Ace estava com fome, sede e sono, um verdadeiro moribundo.
No chão, Ace viu um vulto branco, não era possível saber o que era devido a velocidade, mas a grande curiosidade o fez parar e voltar até o objeto, ele desceu de Bucéfalo e pegou o que parecia ser um envelope lacrado com cera vermelha com uma rosa, achando isso importante ele colocou no bolso da calça e montou novamente em Bucéfalo, não iria mostrar para os colegas agora, o Tenente-coronel deveria ser o primeiro a ver aquilo, mesmo que fosse algo sem importância.
Ele disparou com o cavalo para acompanhar os colegas, ao chegar ficou pensando, seria um documento qualquer? Uma carta de algum soldado morto? Um documento de guerra inglês?
- Olha, alcançamos eles! - Peter gritou sorridente apontando para o horizonte, Ace voltou a si e viu a marcha Americana seguindo rápidos, os perdidos começaram a galopar, finalmente haviam achado o grupo e não iriam morrer de fome, já que os suprimentos estavam acabando e a água já tinha acabado no primeiro dia.
Eles já estavam tomando o encalço da marcha, chegaram sem mostrar que haviam sumido, ninguém deveria ter sentido a falta deles, juntaram-se a fila novamente e continuaram a seguir para Massachusetts.

-Quebra de Tempo-

Província de Massachusetts Bay.
Finalmente após duas semanas de cavalgada após o desencontro do grupo eles chegaram ao acampamento em Massachusetts Bay, centenas de barracas e a bandeira de Betsy Ross içada no centro, centenas de soldados também andavam pelo território resolvendo assuntos próprios e militares.
- É bom saber dessa história toda - Disse orgulhoso o Tenente-Coronel a Ace e o grupo, eles haviam contado a história de que ficaram perdidos e do vilarejo pegando fogo
- Fizemos o que podíamos ajudando as pessoas de lá, senhor - Louis era um dos únicos que falava junto de Peter, eles estavam numa tenda, uma maior que as outras comuns, a frente deles uma mesa e cadeira, aonde o Tenente-Coronel se sentou.
- Senhor, desculpe-me a intromissão mas durante o retorno encontrei esse documento na planície. - Ace disse trêmulo e relutante enquanto tirava o envelope do bolso e entregava para o Tenente-Coronel, que pegou e ao ver deu um sorriso.
- Muito bem garoto, é um documento inglês, deve ter caído de alguma carroça - O homem guardou o envelope na gaveta da mesa e sorriu para Ace, ele parecia orgulhoso dos soldados - Irão todos ser promovidos por esses atos de bravura, bom, a não ser Arthur que, covardemente fugiu e deixou os companheiros sós, no seu caso, você continuará como Cabo. - Ele se levantou e cumprimentou um por um até Ace, Egberth colocou a mão no ombro do rapaz - Você trouxe informação importante garoto, muito importante, de agora em diante poderá andar comigo e com esses dois - Ele apontou para Louis e Peter que estavam orgulhosos de si mesmos.
- Obrigado senhor,  muito obrigado - Ace deu continência e o grupo foi dispensado para dormir.
-Próximo dia, 05:00 da manhã -
Estavam na tenda do Tenente-Coronel Egberth. O grupo, o próprio Egberth, dois colegas dele que Ace desconhecia, mas pareciam ser conhecidos de Peter e Louis.
- Esses homens se mostraram bravos ao ajudar a vila que estava em chama devido um atentado dos Ingleses - Egberth contou para os presentes, não eram muitos, mas os mais importantes - Irei, agora, sobre o conhecimento de George Washington que estou promovendo esses soldados. - Ele terminou o discurso breve e pegou uma caixa de madeira, ele abriu e lá haviam medalhas, uma estrela de ouro estrelas, as faixas eram azul, vermelho e branco e o ponto que seguraria a medalha a roupa era de ouro, o Tenente coronel pegou uma medalha e foi até Ace.
- Por sua bravura jovem, agora é Sub-Tenente - Egberth colocou a medalha no peito de Ace e o deram um aperto de mãos, Tenente-Coronel foi até Peter com outra medalha dizendo o mesmo que tinha dito a Ace, fazendo depois o mesmo com Louis.
Vendo Ace que havia uma medalha sobrando ele se perguntava por que ela estava ali, Arthur não seria promovido, mas, a resposta veio, quando o Tenente-Coronel pegou ela e foi até Ace, Egberth colocou a medalha no peito de Ace.
- Por servir informação ao exército - Egberth se virou para os colegas e eles aplaudiram os soldados promovidos, Ace agora Sub-Tenente, Peter Médico Chefe e Louis agora Major.
- Senhor, o que se tratava o documento trago por Ace? - Louis perguntou a Egberth que foi até o centro para dizer a todos
- Eram assuntos econômicos, era um mapa com toda a rota que o navio com suprimentos ingleses iria passar pela costa, agora poderemos impedir a passada do navio e abalar parte da economia na guerra - Egberth deu um sorriso malicioso, e Louis aventou entendo o que o Tenente- Coronel queria dizer - Estão dispensados - Egberth ordenou e os 5 saíram da tenda.
- O que acha Louis de nesse tempo que temos até a batalha, nós treinarmos tiro?- Ace perguntou para o colega que sorriu e abraçou o pescoço do jovem com uma força monstruosa
- Que bom que você gosta de atirar, vamos arrumar umas latas e os rifles - Louis estava olhando para Ace de forma maníaca, os olhos azuis brilhavam e os óculos refletindo a luz do Sol o tornava mais louco e demoníaco.
- Eu vou ver se non tem ninguém precisando de tratamento depois dessa longa viagem - Avisou Peter saindo para a tenda Hospitalar
- Irei dormir - Arthur despediu-se e foi até às tendas em busca da sua.
Já no campo de tiro, Louis colocou sobre um toco de madeira, 3 latas de alumínio e 5 garrafas de vidro, na mão de Ace e do de óculos, um rifle com munição
- É só você mirar aonde você quer acertar e... - Louis levantou a arma e sem tempo nem de centralizar o pequeníssima mira ele atirou acertando a garrafa de vidro que se quebrou num estalo - Viu? É tranquilo - Ele disse abaixando o Rifle e dando espaço para Ace, o jovem sabia atirar em objetos grandes como pessoas mas objetos pequenos e extremamente distantes era algo complicado.
Ace posicionou o rifle, o rifle de Louis era maior que os da casa do pai, eram pesados e possui entalhes na madeira, o moreno tentava focar a pequena mira na lata, mas quando ele ia atirar o rifle descalibrava da zona e pendia para o nada. Eles estava levando quase o triplo do tempo que Louis havia levado, na verdade, Louis nem tinha tentado focar a mira
- Agora... - Ace conseguiu a calibragem perfeita, ele apertou o gatilho e atirou acertando a lata de raspão, o que fez ela decolar no ar e dar vários giros
- Muito bom - Louis sorriu e deu um tapa das costas de Ace, que cuspiu um som como "UUUF" - Só precisa ser mais rápido, quando for focar a mira não fique pensando em coisas além e mantenha o seu braço firme. - Louis segurou os braços de Ace com força os persiana do contra o corpo, Ace atirou novamente e dessa vez acertou a lata em cheio
- Obrigado, isso vai ajudar bastante - Ace agradeceu abaixando a arma e olhando para a lata que estava dobrada no centro
- É bom ensinar - Louis piscou e pegou o rifle dele atirando novamente com velocidade e exatidão, dessa vez atirou em uma lata, a bala atravessou o alumínio e atingiu a garrafa atrás que se quebrou junto.
Eles passaram a tarde praticando, até Ace conseguir atingir dois alvos num único tiro, mas isso o deixou cansado e com fome, ele iria comer alguma coisa é iria dormir, assim como Louis que ele estava limpando a boca dos rifles com um pano fino.

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Nova York, Williamsburg -1775


Lilian andava apressadamente pelos corredores azuis de sua casa, os cabelos loiros cheios e ondulados pulavam a medida que ela andava, os olhos azuis ciano distraídos com uma carta vinda da Georgia, sua amiga e futura cunhada, a cada paragrafo os belos olhos da dama se arregalavam.

Como assim, Ace havia partido para a guerra, sem ao menos o consentimento de Lucius? Ela sabia que ele nunca havia gostado do pai, mas isso já era em níveis absurdos, ela podia sentir uma leve sensação de pânico e de ódio, não o amava, mas não queria se tornar viúva antes mesmo de se casar, o que seria de sua reputação? Alguém aceitaria sua mão novamente? Essas perguntas rodavam pela cabeça da jovem enquanto ela repetia a carta inúmeras vezes, até sentir um corpo baixo bater contra si, ela quase cai.

Seus olhos percorrem até o chão de madeira escura, esparramada, uma garota de feições bonitas, cabelos cacheados mel e a pele bronzeada, com o vestido tipico das empregadas de sua casa, azul com um avental por cima, a expressão da garota misteriosa era uma mistura de confusão e raiva.

Lilian ergue uma de suas sobrancelhas, se levanta elegantemente ajeitando seu belo vestido turquesa, com detalhes em prata, e estende a mão educadamente para a empregada, que a olha com desdém e pega a mão dela com brutalidade e demasiada força. Lilian lhe dá o melhor de seus sorrisos ajeitando os cabelos que pareciam uma cascata de ouro.

- Perdão, senhorita, noticias... Surpreendentes chegaram até mim de Georgia, não a vi passando pelos corredores.- Ela faz uma reverência com o vestido, a empregada parecia perdida, talvez não lhe fora ensinado a etiqueta adequada.

- S-sem problemas, senhora... Senhorita!- Faz um reverência exagerada, os cachos caem sobre seu rosto.- A culpa foi minha, totalmente, eu não prestava atenção e tu és minha senhora, e...- Ela ajeita a postura.- Por favor, não me demita.- Os olhos castanhos da empregada brilhavam em preocupação, Lilian deu um risinho.

- Primeiramente, não sou tua senhora, minha querida, meu pai é teu senhor.- Ela estava se abrindo, brincalhona, o que não era fácil de se ver.- E não, não contarei a ninguém, afinal, parte da culpa também és minha.- Pausa.- Será nosso segredo.- Ela bota o indicador na frente da boca, como se pedisse silêncio.- E... Deixe-me adivinhar, tens uma ótima personalidade.- Ela volta a se portar como uma dama, ajeitando a postura, o rosto da outra ardeu em vergonha, "Senhorita Lilian viu minha expressão de pura raiva?", pensava ela.

- S-suponho que sim, senhorita.- Gagueja, a loira lhe dá um olhar amigável.

- Para tu, é Lilian.- Ela a observa de forma calculista, como se projetasse a conversa inteira.- Qual é teu nome?- Pergunta com o tom de voz frio. 

- A-andrea Esperanza Del Carvalho, senhorita.- Apesar de gaguejar, seu tom de voz era forte e decidido, aquilo fez os olhos azul-ciano de Lilian brilhar, a loira empina o nariz.

- Não gagueje, ajeite tua postura.- Ela ajuda a empregada á encontrar a postura de uma senhorita, que o fez com medo de ser demitida, caso contrário, teria gritado com a loira.- Muito bem.- Lilian se afasta.- Lilian Helena Harrison Smith, um prazer conhece-la.- Andrea pisca várias vezes confusa.- Se apresente amanhã as sete e meia em ponto, em meus aposentos.- Com um olhar superior e um andar elegante, Lilian se retira, passando pelos corredores a fim de chegar em seu quarto.

A morena suspira, tinha que retirar o seu uniforme e voltar para casa o mais rápido possível, ela sabia se virar, mas a essa hora, era bem arriscado.

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Mesmo depois de se abastar, Ace não havia conseguido dormir, nisso saíra de sua barraca a fim de passear por aí, ele olhava para a bandeira de Betsy Ross, que se agitava de maneira teimosa devido o vento, ele fica olhando por uns momentos, mas logo volta para si andando pelo acampamento calmamente enquanto olhava o céu estrelado, algo que para outras pessoas era tão simples, para ele era fascinante.

O vento havia se acalmado, formando uma brisa calma e gentil, ele gostava dessa sensação, de... Liberdade, longe das garras de Lucius, mesmo que tentasse fugir, ele sabia que mais cedo ou mais tarde, seu pai o acharia, ele só precisava estar pronto para o reencontro. Seus olhos cerram apenas de pensar no maldito homem, mais uma vez se aprofundando em seus pensamentos, se não fosse um barulho vindo de uma das tendas, mais especificamente, da de suprimentos.

Ace vai lentamente até a tenda, abrindo-a e olhando com descaso a situação.

Ele sente uma adaga sendo jogada á viga que segurava a tenta, bem ao seu lado, ele tira a adaga da viga e percebe que era a mesma do assassino do boque e arregala os olhos, ele sente algo a sua frente, como um vulto, devia ser  seis centímetros maior do que ele, e quando levanta a cabeça para o olhar o homem encapuzado..

- Ah, és tu.- Fala com tranquilidade, botando a adaga delicadamente na mão do ser encapuzado, com uma expressão divertida, Victor dá um sorriso.

- É Victor, gracinha.- Responde com o tom de voz baixo, ele dá um passo na direção do garoto, encostando os corpos, o garoto ruboriza e dá recua um passo.

- Meu nome é Ace, é uma honra... Saber o teu nome.- Ainda com um sorriso, Victor bota a adaga em seu cinto.

- Eu ainda prefiro gracinha.- Ele pega o rosto do outro bruscamente, que dá um pulo.- Não vai me dedurar, Sub-Tenente?- Ele havia percebido, Ace dá um sorriso e se afasta de novo saindo do aperto do outro, o que faz que o italiano erga uma sobrancelha e cruzar os braços.

- Por que o faria, senhor Victor?- Pergunta num tom de voz desafiador.- Afinal, me salvara duas vezes, além dos meus outros colegas, nos poupou de termos que matar... Seis casacos vermelhos, eu suponho.- Ele bota ambas as mãos atrás das costas.- Mas acho melhor ir embora logo, não acho que meus companheiros pensem de tal forma.- O maior passa por Ace a passa a mão no seu rosto, sai da tenda e simplesmente desaparece, quando saíra para fora, simplesmente não o viu, olha pros lados e bota a mão onde o italiano havia tocado, balança a cabeça tentando afastar tais pensamentos e volta para sua barraca, havia se cansado do nada, sua respiração estava desregulada e se sentia estranho.

O que era aquilo?


Continua


P.S.: EU NAUM FALAREI NADA PQ ESTOU COM MUITA VERGONHA >///<
VLW, FLW!


















Comentários

  1. Alguém deve fazer um suco de maracujá para o Louis, ele tá precisando acalmar ainda mais esses nervos que a qualquer momento podem explodir. Tipo ''filho'' de Krakatoa, chances de erupção a qualquer momento. Tipo Terceira Guerra Mundial, a qualquer frase mal interpretada.

    Sempre quando vou ''acampar'' tenho chances de treinar mira com arma de chumbo, mas vai entender-me.

    Imaginei a Lilian sendo a Elle Fanning, mano, pesquisa a guria!

    Nem imaginei que era o Sir Victor, pensei ser um novo personagem, conseguiram disfarçar muito bem ele naquela cena. Eita que o Ace sentiu aquela sensação estranha, como eh mesmo que se chama? ''Borboletas no estômago''? Heheh
    (Shippo...)

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    1. Com certeza, o Louis é um cara bm puto '-'
      Eu qria poder usar as armas e pá mas... Eh
      Hssnj vou pesquisarrr
      A scrr, Sir Victor 😂😂😂
      (Ajsss itfn shippa neh >u>)

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    2. Louis toma Maracugina e tarja preta pra ficar calminho XD
      Faz um tempo que eu n saio pra caçar capivara e paca com meus tios ;-;
      Vc shippa eles né hehehehehe *sorriso do Faustão pentelho*

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