Lillium e a Virada da Ampulheta - Capítulo 1: Luzes do Norte

 Lillium e a Virada da Ampulheta – Luzes do Norte


O brilho da Lua refletia na superfície nevada do extremo Norte. Uma figura humanoide caminhava sobre a imensidão branca sem nenhuma dificuldade, com seus pés cobertos pelas botas de um denso pelo animal assim como todo eu corpo, a ventania gélida formava cristais na roupa e na pele do ser, que também pouco se importava com isso durante sua vagarosa subida na montanha que a cada passo parecia ficar mais íngreme e que levaria tempo, algo que ele não gostava de desperdiçar, tinha Mandrágoras famintas o esperando em seus aposentos.

Chegando ao topo, a figura apesar do ar rarefeito e cortante tirou seu capuz, a pele azulada brilhava como prata com a Lua cheia, de rosto desenhado e lábios cheios que mantinham uma expressão neutra mesmo após todo o caminho. Tinha uma bela morfologia. Mas, o que realmente chamava a atenção era que no lugar dos olhos havia, cobrindo até sua testa uma saliência cristalina como um aquário. Ele direcionou sua visão ao céu estrelado, gostava de pensar no que havia além dele, gostava do diferente, mas não era momento para isso, tirando suas luvas delicadamente exibindo as mãos longas que logo levou aos céus.

A pele antes azul, agora brilhava em tons de verde, branco, azul e roxo. E ele foi se desfazendo, da ponta dos pés ascendendo aos céus com sua energia, e lá ele se fez luz como a Aurora. Ondas e ondas de energia luminosa belíssimas aos olhos dançavam no céu noturno de toda a Lillium, ele precisava que fosse visto, era uma urgência.

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Dentro de um quarto requintado, com paredes claras em tons de branco e pêssego a Lua penteava as cerdas de seu peito cantarolando suavemente, se olhava no espelho da penteadeira branca repleta de cristais cravejados entre os arabescos, de beleza invejável com grandes olhos violetas bem posicionados ao lado de o nariz arrebitado, num rosto pequeno e delicado em formato de coração, as cerdas branco prateadas estavam bem penteadas em perfeita harmonia sob o vestido azul royal crivado de cristais reluzentes que se assemelhavam ao cosmos.

As antenas que se mantinham em repouso logo se levantaram abrindo as penugens, ouvia passos suaves no corredor que se aproximavam a cada instante, guardando a escova de cristal na gaveta seguida de um suspiro ela se levanta alisando suas asas olhando para a porta.

- Estou atrapalhando alguma coisa? – O homem na porta disse em um sorriso tão branco quanto um cubo de açúcar, ele constantemente sorria parecendo um boneco assustador. Adentrando no quarto sem rodeios, pegando as mãos da Deusa e dando um leve beijo em seus lábios.

A Lua não podia deixar de olhar para a pele roxa como uma Ametista salpicada de flocos de ouro do homem, ele era bem mais alto que ela e a olhava de cima com os olhos dourados bem abertos em meio aos curtos cabelos cacheados negros que emolduravam o rosto quadrado, na cabeça ostentava uma coroa de louros feita do ouro mais puro e em seu corpo uma toga branca com rendas prateadas, esse era o Tempo.

- O Tempo não tem afazeres agora? – Proferiu a deusa para seu companheiro, a voz que mais parecia uma melodia era tanto quanto prazerosa de se ouvir. O Tempo virou o rosto olhando pelo quarto, o nariz que fazia uma curva como o bico de um gavião sempre chamou a atenção da Lua. O Deus arroxeado olhava os detalhes do quarto toda vez que entrava, as cortinas de cetim azulado e branco tremulavam com a brisa úmida que adentrava no cômodo, a cama grande e aparentemente muito confortável bem posicionada no centro do quarto contra uma parede entalhada com mariposas que pareciam estar voando livremente pela imensidão azul.

- Estou deixando minha mente mais leve depois de tanto trabalho – Piscou o Tempo

- E o Sol? Tem notícias dele? – A Deusa questionou passando a mão no rosto do Tempo, mas, quando o nome do irmão do relógio saiu da boca da Lua, "Sol", o sorriso se esvaiu lentamente e o olhar caloroso foi se fechando em desgosto. A Deusa já estava acostumada com as mudanças de humor repentinas que deviam ser evitadas do companheiro, ele era um tanto quanto agressivo.

- O que você quer saber sobre ele? – Questionou ríspido, até seu tom de voz havia mudado, o toque delicado das mãos dele sobre as da Lua começaram aos poucos a ficar mais fortes, estava machucando.

- Eu só queria saber se ele estava bem... Poderia me soltar? Está me machucando – Puxando a própria mão dele tentando se soltar do aperto, o Tempo rosnou como um animal e soltou colocando as mãos na cabeça. Lua massageando a própria mão o olhava.

- Sabe que eu não gosto de falar dele – Choramingou ele – Meu coração dói em pensar que talvez eu nunca mais o veja, ele era tão especial pra mim – Uma única lagrima desceu do olho dele e a expressão de dor e tristeza estava estampada no seu rosto, a Lua colocou as mãos sobre os ombros dele suspirando

- Se acalme, vamos resolver isso – Ela disse dando um beijo na nuca dele

- Sim, com certeza vamos

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As luzes da Torre dos Deuses estravam mais brilhantes do que nunca, semelhantes ao farol na beirada da praia, os entalhes em mármore e ferro em formato de figuras do zodíaco refletiam polidos. No último andar, esperava sozinho o homem do gelo no meio do salão como uma estátua.

Logo, a porta da entrada do salão se abriu num estrondo chamando a atenção do homem azul. Esperava na porta uma figura de baixa estatura, os olhos vermelhos vivos com estranhas pupilas horizontais e o rosto redondo agraciado por um delicado focinho de carneiro que apesar da aparência delicada mantinha uma expressão nitidamente irritada que combinava com o símbolo vermelho efervescente de Áries na grande testa, a lã dourada que cobria todo seu corpo, especialmente peito e nuca em densos fardos macios cintilava semelhante a uma pequena chama, o que destacava os chifres encaracolados em cor de ébano, na cintura uma tanga longa vermelha carmesim presa por correntes prateadas em contraste com a lã.

- Áries – O homem da neve disse quase sussurrando, usando um tom como se dirigisse a um inimigo de longa data

- Aquarius – O carneiro disse se aproximando pisando seco no chão, que ressoava o som dos cascos em suas pernas humanoides, ele lembrava muito aos sátiros que viviam nas florestas perseguir as ninfas nas florestas. Ao se aproximar de Aquarius a diferença de tamanho ficou gritante, Áries alcançava o peito de Aquarius.

Se encararam por um tempo, analisando um ao outro até que mais uma vez, o silêncio foi rompido por passos extremamente pesados fazendo os vasos de cerâmica fina acima das colunas pularem de seu lugar.

Adentrando sem cerimônias um Zebus muito maior que a média, o pelo liso e negro semelhante ao granito mais escuro trago junto ao corpo frondoso mas com traços femininos. Ao peito uma faixa verde oliva cruzava até o pescoço se unindo a uma corrente pesada de níquel de adorno, na traqueia a marca em marrom alaranjado brilhava preguiçosamente o símbolo de Taurus. De rosto quadrado e de expressão sonolenta observava os dois já presentes mexendo o nariz fundido com focinho onde ostentava a argola de septo.

Ela se sentou no divã de veludo num baque seco, descansando os chifres que emergiam da lateral de seu crânio em meio aos curtos cabelos.

- Ela só faz dormir – Sussurrou o pequeno carneiro para Aquarius que mantinha as mãos na nuca olhando com descaso para Taurus.

- Vamos esperar os outros.

O que era uma brisa leve adentrando as janelas do salão da Torre se tornou num piscar de olhos em um vendaval, Áries se segurando na perna de Aquarius para que não fosse levada com a força do vento.

- Você seu maldito, fez a gente se perder no meio do caminho Aki. – Ikki adentrou no salão grasnando com todo pulmão, os cabelos arrepiados o faziam parecer um porco-espinho em fúria.

- Estávamos indo na direção certa até que alguém resolveu olhar a vitrine da loja da Capital – Em um tom ainda mais alto respondeu seu irmão gêmeo Aki, mas aparentemente não eram nada semelhantes. A pele negra como grafite, os cabelos raspados e usando as mesmas roupas do irmão alternando as cores. Ele mantinha em seu rosto uma maquiagem que se destacava em um delineado vermelho sobre o olho e sombra turquesa ressaltando os olhos amarelos alegres.

Em resposta, Ikki ao invés de dizer alguma palavra apenas cacarejou enraivecido com o irmão, que respondeu estalando os dedos exibindo na mão esquerda o símbolo de Gemini. Aki não gostava de ser contrariado.

- Vocês... Podiam dar licença, por favor? – Uma voz doce e baixa, quase inaudível soou em meio aos gritos dos Deuses Gemini, que olharam vagarosamente erguendo as sobrancelhas.

Em um sorriso tímido e tanto quanto gracioso, uma mulher pequena olhava para eles com os grandes olhos grandes em uma mistura de rosa cereja e pastel, sendo um coração no lugar de suas pupilas. De pele azul celeste, pequeno pontos rutilavam em prata no rosto pequeno de coração em meio aos curtas ondas de cabelos cor-de-rosa, vestia algo que lembravam roupas de praia repletas de babados rosados em conjunto a aparência delicada, o que chamava atenção era a ausência da tíbia direita, sendo reposta por uma prótese de formato abstrato e pontiagudo. Em seu peito o símbolo de Câncer se mantinha aceso também em rosa.

- Ah, é você. – Aki disse prendendo os cabelos em uma volta, se eles ao menos existissem. A azulada colocou os cabelos curtos e cacheados atrás da orelha em barbatana, ela olhou para os lados dando visibilidade ao nariz pequeno e arrebitado de boneca. 

- Estamos esperando o Gatão - Avisou Ikki enquanto digitava freneticamente em seu celular.

- Por que vocês ficam atrás dele mesmo? – Ela perguntou olhando para os irmãos em seguida com um suave tom de desgosto.

Os Gêmeos se entreolharam, realmente, não sabiam exatamente o motivo de irem atrás do Leão, Câncer torceu o lábio e cruzou os braços olhando envolta parecendo estar procurando alguém.

- Alguém mencionou o meu nome? – O Catus de juba cor de ouro disse entrando no salão desfilando de braços abertos e sorrindo, tinha a densa juba ruiva que preenchia seu peito musculoso, ele era ao todo grande quase do mesmo tamanho de Taurus. De beleza invejável tinha em seu rosto pinturas tribais em azul abaixo dos olhos e no queixo, e o pescoço pintado de cornalina. A roupa de aspecto tribais ostentava em amarelo e marrom em estampas desenhadas geometricamente. O braço direito maculado por uma cicatriz de garra provavelmente feita por outro de sua espécie se destacava no pelo de tom terroso. Ele tinha noção da beleza dele, que era chamativo, e exibia com orgulho o símbolo de Leo no lado esquerdo do peito.

- Olá aos dois e a você também. - Piscou o Leão para os Gêmeos que acenaram esticando os lábios em um biquinho, parecendo dois patos. Câncer levantou a mão sem levar os olhos para deus da quinta constelação, não estava procurando ele no final das contas.

Leo fez uma expressão desconfortável ao ver que havia sido ignorado, apesar dos outros terem uma imagem esnobe e insensível dele, seu coração realmente era mais mole que manteiga.

- Ele ainda parece um crianção depois de tanto tempo. – Proferiu o carneiro num tom irritado como se estivesse pronto para morder alguém, ao homem da neve que assentiu, olhando o Catus e demonstrando mais uma vez pouco interesse pelo recém-chegado que era famigerado por atenção e olhares.

Vagarosamente entrando pelo portal, andando de passos suaves e uma aura viva, algo que não aparentava ser nem um macho nem uma fêmea mas sim uma fusão perfeita dos dois. O véu dourado unido a uma auréola de ouro o alto da cabeça acompanhavam o movimento do Paudha, vestia um vestido longo até os calcanhares de fina seda transparente na parte do peito, que se prendiam numa argola do pescoço, ao invés de mangas duas finas correntes encrustadas de cristal envolviam os braços longos que ao chegas nas mãos que mantinham uma argola de ouro maciço do tamanho de uma pequena roda. Não usava sapatos, apenas uma tornozeleira delicada. Os cabelos brancos presos em uma trança que descia até o quadril repleta de flores abertas. A figura de sentou cruzando as pernas tilintando a larga argola nasal que tinha na lateral da narina, no plexo solar o símbolo de Virgo se mantinha aceso verdejante em meio a aparência angelical.

Sentado numa esfera de ar giratória, entra pela janela uma mulher de pele rósea intensa trajando um hábito monástico de cores azul e branco. No pescoço carregava pesadas esferas de madeira como um colar, de rosto quadrado e olhos puxados se mantinham fechados, ela então pousa no chão suavemente, Metade de sua cabeça era raspada, deixando os longos cabelos d\ aprte de trás presos pela ponta, um círculo dourado na testa sinalizando que era uma das monjas de Gyatso. As mãos longas giraram o bastão colocando nas costas suspirando em total paz e tranquilidade se sentando em pose de lótus. Na cintura, o símbolo de Libra descansava em rosa claro.

Logo então, vindo lentamente tilintando o barulho da armadura metálica uma figura aparentemente humanoide adentrou no salão, o corpo bem desenhado envolto pela fria malha de níquel, a armadura de corte afiado estava bem polida como um espelho, no peito encrustado de cristais vermelhos como sangue refletiam a luz do Sol que ia se esvaindo com o passar do tempo. O vento delicado movia a capa negra de fundo avermelhado como uma dança, as pontas desgastadas davam a impressão de algo antigo mas ao mesmo tempo elegante. Levantando o olhar exibindo o elmo de rosto draconico que parecia estar rosnado para o que tivesse em sua vista. A aura era pesada, escura e pouco convidativa. Ela se direcionou a sombra próxima a uma pilastra, enquanto andava e o som rítmico de sua armadura ressoava entre as conversas alheias o fardo longo de cerdas vermelhas se esvoaçavam no alto de seu elmo. Ela para, girando o que parecia um tridente de puro metal afiado mortalmente nas mãos.

- Oi família, que saudades, achei que nunca mais ia ver vocês – Num rastro elétrico, deslizou no meio de todos, tirando o capuz remendado se mostra um homem de bela pele azul escura rajada de marcas mais claras, os traços de seu rosto eram harmônicos com os lábios cheios compondo uma expressão alegre e cativante. Mostrava sem receio o belo corpo numa toga curta de tons terrosos, na coxa brilhava o símbolo de Sagittarius em azul elétrico.

- Saudades – Aquarius proferiu de forma fria, o que fez Sagittarius olhar para ele com uma expressão um tanto quanto peculiar, uma mistura de desentendimento e surpresa.

O som de cascos veio logo atrás da chegada de Sagittarius, um Capri de pelagem roxa escura se manifestou, mexia freneticamente as orelhas pequenas enquanto olhava a estrutura do saguão com os olhos amarelos e as pupilas horizontais, mascava os próprias dentes dando leve movimento a barbicha encaracolada. A cauda de peixe azulada estava enrolada em repouso, e as barbatanas pelo corpo permaneciam abaixadas apesar de ele aparentar estar bem tenso, vestia algo semelhante a uma capa marrom sobre os ombros. O rosto chamativo que se misturava de humano e bode se unia a testa aos chifres dourados. Nos joelhos, que no caso das pernas de cabra são voltados para trás, o símbolo de Capricornus.

Ele se mantinha parado até ser levado por uma onda, nela se aparece surfando em uma prancha rosada uma figura feminina, segurava em mãos uma espécie de cachimbo que emanava uma fumaça arco-íris. Tinha um rosto delicado de jovial com olhos puxados, entre a cortina de rebeldes cabelos loiros e ondulados as orelhas em barbatana abertas como um peixe em atenção, mas na verdade sua mente estava um pouco fora da situação atual. Em contraste ao rosto delicado tinha um corpo mais bruto e azul claro, repleto de sardas douradas salpicadas sem direção. Vestia um maiô vermelho brilhante que demarcava as linhas do corpo, no centro um símbolo de cruz branca, cobrindo as pernas uma tanga praiana rosa de bolinhas e outra sobreponde listada de amarelo. Nos pés, o símbolo de Piscis ondulava em branco.

- Estamos todos reunidos, todas as doze constelações – Aquarius elevou o tom de voz chamando a atenção dos treze Deuses presentes, todos olharam da forma que podiam.

- E pra que você nos chamou? Eu tinha coisas muito mais importantes pra fazer. – Olhando as garras Leo alfinetou, mas apenas recebeu um olhar de desdém do homem da neve.

- O Sol dormiu e não acordou, o gelo do Sul e do Norte está adentrando pelo continente. – Respondeu gritante Ikki enquanto pulava empurrando seu irmão para baixo.

- E a Magia não é vista a muito tempo – Aki vociferou atacando o irmão, pegando-o pelo pescoço como dois animais, mas isso já era comum para os outros que sabiam como a relação dos dois funcionava.

Boo-hoo – Dando uma risada debochada e sentando de pernas cruzadas, Leo mostrou total indiferença para a situação.

- Eles são importantes para o equilíbrio do nosso mundo – A voz constrastante feminina do de armadura irrompeu das sombras o clima de desgosto que todos criaram após as atitudes do Catus, Ikki logo levantou as orelhas, conhecia aquela voz de pouco tempo atrás. Vendo que tinha chamado atenção do albino, logo se pôs na sombra novamente.

- Seria triste se quem tivesse sumido ou dormido para sempre tivesse sido eu – Mais uma vez o Catus mostrou sua personalidade um tanto quanto desgostosa.

- Deveria manter a boca fechada Leo, Scorpio tem razão. – Levantando de onde estava, Virgo opinou erguendo a voz feminina e madura. Ela olhou Leo dando um sorriso fino mostrando ligeiramente os dentes afilados como os de uma piranha, o Catus deu língua e balançou a cabeça zombeteiro.


- E que nós temos haver com essa situação, Aquarius? – Em meio aos sons de bolha, Piscis se manifestou assoprando uma longa cortina de fumaça colorida que fez Sagittarius se engasgar.

- Precisamos resolver isso, o Tempo diz que faz o possível, mas... – Aquarius grunhiu – É quase óbvio que ele quem causou isso tudo. – Terminou de dizer fechando o punho.

- Ele sempre invejou o irmão, e suas atitudes eram um tanto quanto suspeitas também. Vamos concordar com isso não é família? – Saggitarius disse enquanto abanava a mão dispersando a fumaça do fumo de Piscis.

- Eu acho que vocês estão pensando demais, o Tempo não faria algo desse tipo. – Taurus entrou em meio a discussão quase pisando em Áries.

- Eu concordo – Leo riu – O Tempo sempre foi simpático, nunca faria mau a ninguém.

- E o que você sabe para dizer alguma coisa? – Scorpio retrucou venenosa, mas ainda mantendo a compostura calma, o de juba o olhou nas sombras e ergueu uma sobrancelha sorrindo de canto, logo então olhando pra janela, Scorpio não chegou a ver a reação do Catus, já tinha prendido sua atenção em algo mais importante.

- Ele também me parece uma boa pessoa – Piscis abriu a boca soltando mais de sua fumaça – Ele ouvia o que eu tinha pra dizer... – Seu tom de voz logo se tornou triste.

- Como? Ele não se importa com o sentimento de ninguém, o que ele fez com a Lua... – Áries esbravejava, mas Virgo logo colocou a mão em frente a sua boca mexendo os lábios pedindo calma.

- Parece que temos opiniões divergentes – Aquarius suspirou – Vamos nos sentar, temos que resolver isso a sério – Ele levantou a mão, então o chão se abriu em um alçapão, uma enorme mesa de vidro emergiu junto de treze cadeiras colocadas em fileiras como a de um grande banquete. E todos se sentaram. 

P.S: Agora o ngç tá ficando interessante fml - FluffyFox

P.S - Hihi, muitas tretinhas rabudas e rabudos (não foi culpa de LOIDAAA) - Loida

P.S 2- Foi sim, te mato mlk - Fluffy, enfurecida

Comentários

  1. A Piscis sabe mesmo como fazer entradas estilosas uwu
    Calma Ikki olha a brutalidade com o maninho asuhasuhasuha
    Posso dar um tapa no Leo? 'w'

    Gente olha só >-> Chama a puliça olha o caso de família!

    Aguardando por mais!

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    Respostas
    1. Foi mta marola consumida LLKKKKKKKKK
      Q oq Aki merece ser espancado msm grr grr
      AHH podE sIIIm, bicho insuportável
      >_>
      <_<
      Loida nojenta

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    2. oh HIHI puro swingui na entrada, os dois pareciam tipo maiqui taiso e o king kong . SIM agrida leonardo

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  2. HMMMM Apresentando os personagens é uma ótima entrada pro primeiro capítulo 💕
    O Tempo agindo daquela forma com a Lua já me pareceu suspeito, muito suspeito.
    O Aquarius sabe muito bem como juntar todo mundo akskak

    ~~ESTOU AO AGUARDO!
    Alias, me seu uma súbita vontade de tentar desenhar os personagens a partir do que entendi na descrição akksa

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    1. Não confie no Tempo, nem por balinhas...
      Marquin DJ e DJ BRRRR Azeitona
      SI fique à vontade ♡♡♡

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    2. Hihi, mto suspeito mesmo, bbk ainda acabou machucando ela >:[
      OH por favor sinta-se a vontade pra fazer isso 🖤

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