AoT-Cap.20 (lembranças)
O loiro , que por sorte, estava a uma distância segura para que a explosão de energia não o acertasse, arregalou os olhos azuis enquanto observava os três gigantes lutarem contra os humanoides que estavam vindo pelo buraco de Maria.
Uma figura pequena se põe ao lado dele, sem ao cavalo e com o equipamento em mão, o liquido escarlate evaporando das lâminas enquanto soltava uma fumaça densa.
- Essa merda de muralha só sabe ser explodida.- Reclama, se pondo ao lado do loiro que ainda estava montado no cavalo.- Vai ficar parado aí Leonhardt? Vá resgatar os civis e parar de ficar contemplando os titãs.- Arthur assentiu rapidamente, enquanto suava frio, apesar de tudo, era impossível não ter medo do baixinho enfezado, ele se retirou do cavalo enquanto fora a uma das casas destruídas para procurar por algum sobrevivente, com o equipamento, é claro.
_Muralha Maria, portão Shiganshina para a cidade principal_
Hans conseguirá se safar das pedras atiradas por aquele monstro de 13 metros, que estava começando a esmagar civis e com a ajuda de outros titãs, devastar a cidade principal.
-Maldito..- Murmura com dor, botando uma mão no braço esquerdo, que estava quebrado, ele geme de dor quando toca no lugar ferido, tinha um leve arranhão na bochecha esquerda abaixo do olho, o liquido escarlate descia vagarosamente até pingar na jaqueta da Policia Militar.
_Muralha Maria, Shiaganshina, encima de um prédio qualquer._
O Subcomandante Levi tinha matado mais um titã, Mikasa e Sasha se põe ao seu lado, ambas com o sangue evaporando de suas lâminas.
-Quem é aquele?- Pergunta a morena, indo mais perto da borda do telhado, na tentativa de ver o titã de 18 metros melhor.
- Braus... Como não consegue reconhecer o próprio filho?- Pergunta o menor cortante, olhando-a de canto de olho, os olhos castanhos da mesma se arregalam.
- C-como?- Ela tremia, não queria que o se garotinho fosse visto como um monstro, a asiática põe uma mão em seu ombro, na tentativa de acalmar a amiga.
- Pense melhor Sasha.- Começa.- Mais um trunfo para a humanidade.- A de cabelos castanhos vira para trás, ainda com os olhos arregalados e sorri para a de cabelos negros que lhe devolve um olhar confiante.
_Anna On_
Por que eu me sinto estranha? Sinto como se... Tivesse me esquecido de alguém muito importante.
Me sinto covarde quando estou na forma titã, como estou agora, mas eu não sei o por que.
Eu quero me lembrar.
_Narradora On (desculpa pela visão do personagem ser curta eu realmente não sou boa nisso..)_
- Tio Min.- As palavras saem dos lábios da esmeraldina, que estava presa aos tendões do titã, o rosto parcialmente coberto pela carne.- Me...Desculpe.- Os olhos antes fechados se abrem começando a marejar.- ME DESCULPE! ME DESCULPE!- Ela começa a gritar com desespero, a carcaça do titã tinha simplesmente parado, logo começando a arrancar os próprios cabelos.
-Merda.- Os olhos tempestuosos do homem observavam o gigante a sua frente dar socos na própria face, o titã de victor, (não tem nome ainda), acabou se distraindo e quando foi parar o Titã Elfo acabou sendo atacado por um outro gigante, tipo especial, 10 metros.
O gigante de 18 metros estava sendo dilacerado pelo atacante, que a cada golpe que o maior dava o outro desviava, um grito feminino pode ser ouvido, Sasha, que entrou em pânico.
O Titã de Ataque finalizava mais um titã, quando começou a ouvir os rugidos da filha, institivamente correu até o local, se aproximando vagarosamente do gigante que socava a si mesmo, logo foi surpreendido por um soco, na qual quebrou a sua mandíbula, como um animal a titã Elfo vai pra cima do outro, socando-o inúmeras vezes, deformando a face do monstro, que deixava ser socado.
- Ela perdeu o controle.- O subcomandante suspira cansado.- De novo.- Com a lâmina em mão ele atira o gancho até um prédio próximo se deslocando cada vez mais perto da "luta" entre os titãs, enquanto "Victor" que incrivelmente ainda estava em pé lutava contra o titã especial, mesmo com a face toda deformada e que lhe estivesse faltando um braço.
A Titã Elfo continuava acima do de Ataque, rugindo enquanto o destroçava, o outro apenas observava, sem mexer um musculo, a outra para, ofegante enquanto as mãos soltavam vapor, se regenerando, pois os socos tinham sido tão forte que as mãos foram destroçadas assim como a face do Titã de Ataque, Levi viu uma brecha ali, atirando o gancho do equipamento na nuca da anomalia e num corte rápido arrancando a carne da nuca, o rosto ainda ligado aos tendões, os olhos esmeralda arregalados enquanto lágrima grossas escapuliam dos olhos, o menor arregalou os olhos, porém logo saiu do seu transe, pousando sobre a nuca do gigante e cortando os ligamentos, pegando a garota e a levando para o prédio mais próximo.
Estava adormecida, e as lagrimas haviam cessado.
Levi olha para trás, observando o gigante de 18 metros sendo dilacerado, ele iria salvar "Victor" se Arthur e Hanji não tivessem aparecido do nada, o loiro com uma agilidade anormal, conseguiu fazer o titã bater a cara num prédio quase em ruinas, deixando o monstro preso e a nuca de fora e dando o golpe final e gritando: Pimba! o de cabelos torceu o cenho com aquilo, imaginando de onde o pirralho tirava aquelas coisas, já Hanji tinha tirado o moreno da carcaça do titã, indo ao encontro do baixinho enfezado, que a olhava com evidente desgosto pois a mesma babava.
-Cruz credo três olhos, bota o moleque no chão e para de babar.- Reclama, a morena o faz e logo é surpreendida com uma Sasha preocupada, que retira a capa do uniforme e bota em cima do seu garotinho, ela estava mais aliviada, afinal, era a mãe dele.
Porém o de olhos tempestuosos percebe a ausência de Mikasa.
- Onde está Ackerman?- Pergunta encarando a morena que estava de joelhos verificando se o garoto estava bem.
- Ela foi ajudar Rico e Victória senhor.- Responde sem tirar os olhos de Victor.
- Não fique parada aí e vá ajudar Kirsten e Springer.- Ordena, com uma ultima olhada ela se levanta, suspirando e usando o equipamento para se deslocar dali, indo ajudar os colegas á salvar os civis.
Certo loiro chega ali, ele olha os dois amigos, seu semblante se transforma em preocupação.
- Eles estão bem?- Levi assente.- Ótimo! E onde está a gelatina?- Hanji o olhou de canto de olho, como se perguntasse o mesmo.
- É uma boa pergunta.- Responde o menor ríspido.- Por que não faz algo de útil e vai procurar Reiss?- Ele dá um olhar cortante á Arthur que estremece e assente saindo dali "voando" rapidamente com o equipamento, Hanji e Levi se encaram.
- Hey Anão, não acha meio estranho ela sumir logo numa hora dessas?- Ela bota a mão no queixo pensativa, ele apenas observava a filha envolvida por uma fumaça densa, ainda estava muito cedo para ela encontrar a verdade, para ela se lembrar... Daquilo, ele suspira cansado, eram muitos problemas em seus ombros, o Titã de Ataque, que havia se curado novamente após o ataque louco da Titã Elfo, rugiu, atraindo mais humanoides a sua direção e se livrando dos mesmos logo em seguida.
Ayato chega ali com os olhos arregalados, e levemente mareados, ele tremia, quase se desequilibrou do prédio.
- O que foi Vainser? A três olhos te assustou?- Hanji o olho e grit algo, porém ele ignora, o de cabelos mel tinha atraído sua atenção.
- U-um t-titã... Q-quebrou o... P-portão que l-leva p-para a c-cidade principal.- Gagueja, logo percebe os corpos envoltos pela fumaça e identifica Anna, seu semblante de medo logo se transforma em preocupação, o que incomodou Levi.
- Droga, quem foi o filho da ..- Porém antes de terminar a frase ele é interrompido por Anna, ainda desacordada, falando sozinha.
- Desculpe.. Me perdoe!- Os olhos ainda fechados começam descer lágrimas.- Tio Min me perdoe!- Levi e Hanji arregalam os olhos, ato que não passou despercebido por Ayato, quem era "Min"? Seria... Não... Não é possível.
Porém ele achou melhor ficar calado.
Mas o fato da esmeraldina estar chorando, coisa que ele nunca a viu fazer, e se rebatendo o preocupou, além de atrair a atenção dos titãs, mas nada que o Subcomandante não pudesse lidar.
__ FlashBack da Anna__
O sol morno atravessava a cortina simples e marrom daquele quarto pequeno, acordando a garotinha que dormia em uma cama de madeira simples e aconchegante, a luz atingiram os olhos dela fazendo-a abrir as pálpebras lentamente, ela se levanta e se espreguiça manhosamente, com coragem bota um dos pés para fora da cama, botando o outro logo em seguida, ela suspira, ainda se acostumando com a pouca luz do local, os olhos esmeralda brilhavam estranhamente como as de um gato.
Ela caminha até a porta vagarosamente, já que não tinha acordado vagarosamente, a camisola branca até os tornozelos se mexia a medida que ela dava seus passos, quando abre a porta faz um barulho irritante, parecido como o de um rato, e na sala numa poltrona perto da lareira, um homem relativamente alta, boa forma física, os cabelos loiros presos num rabo de cavalo pequeno, enquanto os olhos azuis atentos ao livro que tinha em mãos, enquanto as cores vermelhas e alaranjadas do fogo misturava-se a dos olhos azuis.
A garotinha vai vagarosamente até ele, subindo pelo braço da poltrona e caindo no colo do mais velho, rindo.
- Bom dia Tio Min.- Fala, com a voz meio grogue pelo sono, ele ri, botando o livro na mesinha ao lado e bagunçando os cabelos negros da garota.
- Bom dia, Anna.- Ele sorri, ajeitando-a no seu colo.- Tenho uma boa noticia.- Logo os olhinhos se abrem mais, e um sorriso alegre brota em seus lábio finos.
- E o que é?- Pergunta, os olhos transparecendo curiosidade.
- Seu pai e sua mãe vão chegar de uma missão, e terão tempo para você dessa vez.- Os olhos da menina ficaram mais vividos do que já eram, o sorriso se alargou, elas desceu do colo do Arlet e foi em direção a entrada principal da casa.- Não vai tomar o café da manhã?- Ele pergunta, se levantando da poltrona, indo na mesma direção da menina que já abria a porta.
- Não estou com fome.- Ela infla as bochechas, não queria comer.
- Saiba que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, tem que comer alguma coisa.- Antes que ela pudesse reclamar, o loiro a pega no colo, botando-a delicadamente numa cadeira, com uma mesa média e mais três cadeiras, ele se senta ao lado da pequena, pegando um pão e estendendo pra ela, ela cerra os olhos e com a teimosia de uma mula começa a comer.
__um café da manhã depois__
- Tio Min vou sair!- Ela sai correndo novamente para entrada principal, abrindo a porta numa velocidade anormal, porém olha pelos ombros esperando a resposta do responsável.
- Tudo bem, não se meta em confusões, qualquer coisa estarei no mercado.- O mercado era praticamente várias barracas com os alimentos e vários homens ou mulheres de meia idade vendendo algum alimento, e como Armin sabia que a garota demorava a chegar, sempre chegava ao fim da tarde, já avisava onde estaria, ela assente feliz, e saiu correndo pelas ruas de Rose, que não eram precárias como as de Maria, mas depois que a mesma tinha sido quebrada umas duas vezes, vários de Maria foram para Rose, causando superpopulação e deixando as ruas mais precárias, já que o governo não cedia dinheiro fácil, atualmente as Tropas de Exploração tinham "restaurado" Rose e Maria, mas isso tinha sido a muito tempo, quando sua mãe ainda tinha em torno de 15, 16 anos (Eren ;-;).
Ela anda mais um pouco pelas ruas que conhecia como a palma de sua mão, num ritmo normal observando o aglomerado de pessoas que passavam, umas apressadas, outras com bebes no colo, outras nem ligando para nada.
Porém algo lhe chama a atenção, um barulho num tipo de beco, curiosa a garota caminha até o ponto sem saída, se deparando com a cena que menos queria ver, Hans e mais uns dois garotos, gigantes, encurralando um garoto pequeno e loiro, e quando falo pequeno, era pequeno mesmo, ela pega um lixo qualquer jogado no chão, atirando na cabeça de Hans, o garoto se vira com ódio, mas logo ri ao ver quem era o adversário.
- Ora, ora, parece que a esquentadinha voltou pessoal.- Ele da umas cotoveladas nos gorilas ao seu lado, que riem de deboche junto a ele.- Quer apanhar mais docinho?- Ele vem chegando mais perto, uma palma da mão batendo contra o punho, um pouco intimidado pelo fato dos olhos da menina se dirigem a ele com ódio.
- Por que não vem atrás de alguém do seu tamanho, lixo imundo?- Ela levanta a cabeça, demonstrando superioridade, ou pelo menos tentou, já que era mais baixa do que os três ali, ele ri.
- Se toca nervosinha, você não tem chance contra mim e nunca vai ter, por que não vai brincar de bonequinha com o amigo loirinho ali atrás?- Com a cabeça ele aponta para o loiro, que apenas observava com expressão alguma.
- Ah é? Vamos ver então! Por que não luta numa luta justa, ao invés de ficar com dois gorilas ao seu lado, ah! Já sei.- Ela bota a mão na cintura, as mangas longas e largas daquele vestido branco caem, a única coisa que podia se ver era os dedos delicados, e várias faixas brancas ao redor dos braços, como um curativo, mesmo que o significado fosse outro. Os gorilas se entreolharam e encararam Hans duvidosos, ou talvez eram burros demais para saberem o que eram gorilas, já que, as imagens dos mesmo eram apenas encontrados em livros, e o povo ignorante das muralhas nem ler sabiam.
- Pode vir, te derroto sozinho.- Antes mesmo que a garota levasse um surra, o garoto loiro e baixinho lhe uma rasteira seguido de golpes na qual ela não conseguiu identificar, apenas observava a luta com os olhos animados e surpresos, os "gorilas" vão pra cima do garoto, mas o mesmo os derrota facilmente e sai daquele beco com as mãos no bolço tranquilamente, a esmeraldina o segue saltitante, muito animada.
- O que é?- Pergunta mal humorado.
- Como você fez aquilo? Foi... Incrível!- Ela se põe ao seu lado saltitante.
- Fazendo, agora xispa, xô.- Ela faz um movimento com as mãos, como se ela fosse um animal, isso deixou ela nervosa.
- Ei! Eu não sou um animal!- Se põe a sua frente, com o olhar carregado de raiva.
- Nossa! Nem percebi.- Seu olhar era sarcástico, e estava com as sombra celhas arqueadas.
- Que humor maravilhoso o seu.- Ela devolve o olhar, tinha aprendido isso com seu pai, deixando o menor levemente surpreso.
- Pelo menos não fico arranjando brigas por aí, você é cheia de curativos, deve apanhar muito para uma menina.- Ela engasga, pegando o garoto pelo colarinho, o levantando 5 centímetros do chão, de fato, ela era forte.(culpa da linhagem Ackerman)
- Olha aqui seu merdinha, não é porque eu sou menina que eu vou deixar pessoas se aproveitando da fraqueza dos outros, como aqueles titãs fazem fora das muralhas.- Aquilo foi inesperado, pensava que a garota fosse do tipo enérgica, não uma bipolar psicopata, os olhos azuis estavam arregalados, ela o joga no chão, ele estava muito surpreso para revidar.- Va i me falar ou não como você aprendeu aquilo?- Ela cruza os braços com um olhar mortal, pensando seriamente se pisava na cabeça dele com as botas negras ou não.
- M-minha mãe me ensinou..- Murmura levantando do chão enquanto batia nas roupas a fim de se livrar da poeira.
- Que demais!- Ela fala com a voz engraçada, fazendo o outro rir levemente.- Olha só, o loirinho enfezado sabe rir.- De fato a menina era bipolar, como se tivesse misturado personalidades totalmente diferentes e botado num ser só.
- Do que você me chamou.- Ele ameaçou, com a sombra de um sorriso no rosto.
- Loirinho enfezado!- Grita, rindo, ele começa a correr atrás dela, que sai correndo rindo e sem prestar atenção na sua frente, ela sente algo contra si, e cai na queda.- Mas o que?- Ela se senta, passando a mão na cabeça e se depara com um garoto, minúsculo que tinha um saco de pães no colo, e um olhar assustado.
- Que miséria é essa cara..?- O loiro chega, botando as mãos no joelho para recuperar o ar.
- Iiic! Me machuca não!- Ele bota os braços sobre o rosto, os dois rirem, mesmo se sentindo mal com isso, num pulo a esmeraldina se levanta estendendo a mão pro garoto.
- Hey, a gente não vai te machucar.- Ele tira os braços do rosto vagarosamente, pegando na mão da menina que o ajuda a se levantar (nota: ele não tinha largado o saco de pão).- Qual o seu nome?- Pergunta, olhando para ele, e logo olhando para o loiro.- E, qual o seu? Esqueci de perguntar.- Ela passa a mão na nuca, envergonhada.
(Aí eles se apresentam e blá, blá, blá, chato de escrever ;-;, detalhe que o Arthur não tinha falado o sobrenome já que a mãe dele é uma traidora ;-;, a-ham, era, já que ela MORREU, nem a Anna, só falou que morava com o Armin msm até pq é proibido relações do mesmo sexo nas muralhas e tmb q ia ser meio que inaceitável um "monstro" ter uma filha, ela seria declarada com filha do satã ou algo assim, meio q só os membros da Tropa de Exploração sabem disso e não ousam contar pra nmg, pq senão o Levisão capa eles, tanto q o lixoso do Fritz contou pro Hans, q é filho dele, OK , voltando a história.)
- Então você é filho da Sasha e do Connie?!- Ela dá pulinhos.- Eu sou filha do Eren...- Ela falar devagar, tampando a boca logo em seguida, eles a olham assustados.- N-não contem pra ninguém, senão eu mato vocês.- No final da frase o humor dela muda do nada, o que assusta os menores.
- T-tudo b-bem.- Eles falam em sincronia, com medo, mas logo os três começam a rir, porque eram simplesmente três pirralhos bobos.
- Algum de vocês conhecem a Victoria Ackerman?- Ela pergunta e os dois dão de ombros.- Ela é minha prima, mas eu considero uma irmã mesmo, ela precisa de alguém para proteger ela, e Tia Mika nem sempre está lá, e o cara de cavalo é um inútil, não serve pra nada.- Ela revira os olhos, com um sorriso acido.- E a quatro olhos? Louise Reiss? Ela parece uma gosma, quem manda viver com a três olhos, e elas fedem, não recomendo.- A pequena balança a cabeça negativamente, numa decepção.
- Ah... Louise, eu conheço ela... Acho até legalzinha.- Arthur cerra os olhos azuis, eles haviam se matado logo de manhã.- E... Eu vivo com a Hanji e Lou e realmente, elas fedem.- Eles riem.
- Broto, seria rude se eu perguntasse por que você tem uma bolsa cheia de pães?- Ela aponta pro objeto, deixando o garoto meio envergonhado pelo apelido.
- É que... As muralhas quebram toda hora, e várias pessoas vão pra floresta, ocupando e roubando a comida lá.- Ele cerra os olhos âmbar.- Então minha mãe me pediu pra buscar muito pão na cidade.- Ele sorriu.
- Por que ela não está no trabalho? Digo, nas Tropas de Exploração?- Anna arqueia as sombra celhas, tudo bem que Armin não exatamente trabalhava nas tropas de exploração, mas sabia ela que o dever dele lá era conter a garota.
- Ah... Isso é um pouco difícil de explicar, é algo envolvido com licenças e coisas assim.- Responde, botando a mão no queixo, ele olha pro céu, que já estava sendo tingido de alaranjado.- Ih Serjão sujô! Foi mal gente, mas eu tenho que ir! Mãe deve tá preocupada.- Ela anda dois passos apressados, mas para e olha pra trás.- A gente podia se encontrar de novo... No mesmo lugar, pode ser?- Eles assentem com um sorriso no rosto, o garoto devolve e sai correndo.
- Uh... Eu tenho que ir também... Tio Min vai se preocupar se eu voltar muito tarde.- Ela passa a mão na nuca, a fim de quebrar o silêncio constrangedor.
- É... Eu também tenho.- Ele acena enquanto andava para a direção oposta da garota, ela acena de volta, correndo para a direção da sua casa, que surpreendentemente não era tão longe.
__FlashBack Off__
-Armin...- Ela abre os olhos, e levanta num pulo, arfando, acordando Victor e Victoria que estavam esperando ela despertar.- Armin Arlet!- Ela se levanta, quase caindo da cama, se o moreno não tivesse a segurado, ela dá um tapa na cara dele.
- Que?- Confuso ele passa a mão do rosto, que estava vermelho, a sardenta estava perplexa, os olhos de Anna estavam expelindo ódio, e meio marejados.
- Vocês mentiram para mim! Mentirosos de merda!- Ela aponta pra eles, que pareciam saber do assunto e abaixaram a cabeça, o clima se tornou sombrio de repente.- EU CONFIEI EM VOCÊS!- As lágrimas grossas rolaram pelo rosto da morena, eles tentaram chegar perto, Victoria conseguiu pegar no braço dela, porém ela a empurra, fazendo a garota cair no chão.- Não toque em mim Ackerman!- Agora uma camada fria em torno da morena se fecha, a de cabelos mel estava perplexa, Anna NUNCA tinha usado aquele tom com ela, muito menos machuca-la.- E você...- Ela aponta para Victor, que tinha um expressão culpada.- CARA EU JÁ PASSEI UMA NOITE INTEIRA PENSANDO EM VOCÊ!- Ela se vira, socando a parede, fazendo um buraco na mesma, um punho dela sangrou significantemente, logo a fumaça densa envolveu o braço, que tinha quebrado.- Por que..? Todo mundo mente pra mim?- Ela encosta a testa na parede, a respiração desregulada.
Alguém abre a porta com um estrondo.
-Vish... Muita treta.- Artur entre ali vagarosamente, com medo da morena, e ajudando Victoria se levantar.- O que aconteceu aqui? Alemã você bateu na Vic?- O humor dele muda rapidamente.
- Por que você não volta pro inferno junto com a sua mãe Leonhardt?- Ela se vira, fuzilando o loiro, que faz o mesmo, já avançando, se Victor não tivesse o parado segurando forte pelo ombro.- Por que ninguém me contou dele?- Ela se acalma de repente, porém com uma expressão assustadora no rosto.- Ele quem cuidou de mim... Ele me criou.- Ela chegava mais perto deles, que recuavam a cada passo que ela dava.- E sabe qual é o pior? Que eu confiei em vocês.- Ela encara a todos ali.- Bem que meu pai fala que eu sou muito retardada as vezes.- Ela bota as mãos no rosto, o arranhado por inteiro, o de olhos âmbar logo a pega pelos braços, aquela menina era o que? Louca?! Logo os arranhados começavam a se fechar, junto de uma leve fumaça.
Mais alguém entra pela porta, e dessa vez eram Levi, Eren e Hanji, nada de Louise, ela devia estar falando com os amiguinhos traidores.
- Solte ela Braus.- Ordena Levi ríspido, o garoto o faz na hora enquanto Hanji fechava a porta, mas o que alarmou Anna foi o fato dela ter a trancado, Eren corre ao encontro de sua pequena, que o olhava de forma arisca, ela se solta do abraço de forma rude, voltando lentamente para a cama e sentando-se na beirada dela.
- Anna? O que..?- O moreno chega perto, mas para quando a filha lhe dirige um olhar marejado.
- Por que vocês não me contaram? Não me contaram que era Armin Arlet?- Os três mais velhos engasgam, enquanto os amigos apenas tinham um olhar pesado, principalmente Victor.- Por que todo mundo mente pra mim?- Ela olha para as próprias mãos, nas quais ainda continham as faixas brancas, era uma tradição do Clã Ackerman, da família de Levi, portanto poucas pessoas sabiam o verdadeiro sobrenome dele.
Continua
P.S.: Vish, vish, muita treta!
Pfft só tem porrada e treta nessa história! Mas isso vai parar quando eles forem mais velhos e tiverem mais juízo na cabeça ;-; (menos a Louise aquela maldita gelatina traidora)
Um novo personagem vem por aí, e ele vai surpreender vcs '-'
Enfim, Estou pensando em fazer um crossover! Pq não deixa a opinião de que assunto vc prefere? Tipo: Crossover com SU, Homestuck, ou até entre meus personagens msm 7-7
Uh... Acho q é só isso '-'
BYE GALERINHA DO MAL
Uma figura pequena se põe ao lado dele, sem ao cavalo e com o equipamento em mão, o liquido escarlate evaporando das lâminas enquanto soltava uma fumaça densa.
- Essa merda de muralha só sabe ser explodida.- Reclama, se pondo ao lado do loiro que ainda estava montado no cavalo.- Vai ficar parado aí Leonhardt? Vá resgatar os civis e parar de ficar contemplando os titãs.- Arthur assentiu rapidamente, enquanto suava frio, apesar de tudo, era impossível não ter medo do baixinho enfezado, ele se retirou do cavalo enquanto fora a uma das casas destruídas para procurar por algum sobrevivente, com o equipamento, é claro.
_Muralha Maria, portão Shiganshina para a cidade principal_
Hans conseguirá se safar das pedras atiradas por aquele monstro de 13 metros, que estava começando a esmagar civis e com a ajuda de outros titãs, devastar a cidade principal.
-Maldito..- Murmura com dor, botando uma mão no braço esquerdo, que estava quebrado, ele geme de dor quando toca no lugar ferido, tinha um leve arranhão na bochecha esquerda abaixo do olho, o liquido escarlate descia vagarosamente até pingar na jaqueta da Policia Militar.
_Muralha Maria, Shiaganshina, encima de um prédio qualquer._
O Subcomandante Levi tinha matado mais um titã, Mikasa e Sasha se põe ao seu lado, ambas com o sangue evaporando de suas lâminas.
-Quem é aquele?- Pergunta a morena, indo mais perto da borda do telhado, na tentativa de ver o titã de 18 metros melhor.
- Braus... Como não consegue reconhecer o próprio filho?- Pergunta o menor cortante, olhando-a de canto de olho, os olhos castanhos da mesma se arregalam.
- C-como?- Ela tremia, não queria que o se garotinho fosse visto como um monstro, a asiática põe uma mão em seu ombro, na tentativa de acalmar a amiga.
- Pense melhor Sasha.- Começa.- Mais um trunfo para a humanidade.- A de cabelos castanhos vira para trás, ainda com os olhos arregalados e sorri para a de cabelos negros que lhe devolve um olhar confiante.
_Anna On_
Por que eu me sinto estranha? Sinto como se... Tivesse me esquecido de alguém muito importante.
Me sinto covarde quando estou na forma titã, como estou agora, mas eu não sei o por que.
Eu quero me lembrar.
_Narradora On (desculpa pela visão do personagem ser curta eu realmente não sou boa nisso..)_
- Tio Min.- As palavras saem dos lábios da esmeraldina, que estava presa aos tendões do titã, o rosto parcialmente coberto pela carne.- Me...Desculpe.- Os olhos antes fechados se abrem começando a marejar.- ME DESCULPE! ME DESCULPE!- Ela começa a gritar com desespero, a carcaça do titã tinha simplesmente parado, logo começando a arrancar os próprios cabelos.
-Merda.- Os olhos tempestuosos do homem observavam o gigante a sua frente dar socos na própria face, o titã de victor, (não tem nome ainda), acabou se distraindo e quando foi parar o Titã Elfo acabou sendo atacado por um outro gigante, tipo especial, 10 metros.
O gigante de 18 metros estava sendo dilacerado pelo atacante, que a cada golpe que o maior dava o outro desviava, um grito feminino pode ser ouvido, Sasha, que entrou em pânico.
O Titã de Ataque finalizava mais um titã, quando começou a ouvir os rugidos da filha, institivamente correu até o local, se aproximando vagarosamente do gigante que socava a si mesmo, logo foi surpreendido por um soco, na qual quebrou a sua mandíbula, como um animal a titã Elfo vai pra cima do outro, socando-o inúmeras vezes, deformando a face do monstro, que deixava ser socado.
- Ela perdeu o controle.- O subcomandante suspira cansado.- De novo.- Com a lâmina em mão ele atira o gancho até um prédio próximo se deslocando cada vez mais perto da "luta" entre os titãs, enquanto "Victor" que incrivelmente ainda estava em pé lutava contra o titã especial, mesmo com a face toda deformada e que lhe estivesse faltando um braço.
A Titã Elfo continuava acima do de Ataque, rugindo enquanto o destroçava, o outro apenas observava, sem mexer um musculo, a outra para, ofegante enquanto as mãos soltavam vapor, se regenerando, pois os socos tinham sido tão forte que as mãos foram destroçadas assim como a face do Titã de Ataque, Levi viu uma brecha ali, atirando o gancho do equipamento na nuca da anomalia e num corte rápido arrancando a carne da nuca, o rosto ainda ligado aos tendões, os olhos esmeralda arregalados enquanto lágrima grossas escapuliam dos olhos, o menor arregalou os olhos, porém logo saiu do seu transe, pousando sobre a nuca do gigante e cortando os ligamentos, pegando a garota e a levando para o prédio mais próximo.
Estava adormecida, e as lagrimas haviam cessado.
Levi olha para trás, observando o gigante de 18 metros sendo dilacerado, ele iria salvar "Victor" se Arthur e Hanji não tivessem aparecido do nada, o loiro com uma agilidade anormal, conseguiu fazer o titã bater a cara num prédio quase em ruinas, deixando o monstro preso e a nuca de fora e dando o golpe final e gritando: Pimba! o de cabelos torceu o cenho com aquilo, imaginando de onde o pirralho tirava aquelas coisas, já Hanji tinha tirado o moreno da carcaça do titã, indo ao encontro do baixinho enfezado, que a olhava com evidente desgosto pois a mesma babava.
-Cruz credo três olhos, bota o moleque no chão e para de babar.- Reclama, a morena o faz e logo é surpreendida com uma Sasha preocupada, que retira a capa do uniforme e bota em cima do seu garotinho, ela estava mais aliviada, afinal, era a mãe dele.
Porém o de olhos tempestuosos percebe a ausência de Mikasa.
- Onde está Ackerman?- Pergunta encarando a morena que estava de joelhos verificando se o garoto estava bem.
- Ela foi ajudar Rico e Victória senhor.- Responde sem tirar os olhos de Victor.
- Não fique parada aí e vá ajudar Kirsten e Springer.- Ordena, com uma ultima olhada ela se levanta, suspirando e usando o equipamento para se deslocar dali, indo ajudar os colegas á salvar os civis.
Certo loiro chega ali, ele olha os dois amigos, seu semblante se transforma em preocupação.
- Eles estão bem?- Levi assente.- Ótimo! E onde está a gelatina?- Hanji o olhou de canto de olho, como se perguntasse o mesmo.
- É uma boa pergunta.- Responde o menor ríspido.- Por que não faz algo de útil e vai procurar Reiss?- Ele dá um olhar cortante á Arthur que estremece e assente saindo dali "voando" rapidamente com o equipamento, Hanji e Levi se encaram.
- Hey Anão, não acha meio estranho ela sumir logo numa hora dessas?- Ela bota a mão no queixo pensativa, ele apenas observava a filha envolvida por uma fumaça densa, ainda estava muito cedo para ela encontrar a verdade, para ela se lembrar... Daquilo, ele suspira cansado, eram muitos problemas em seus ombros, o Titã de Ataque, que havia se curado novamente após o ataque louco da Titã Elfo, rugiu, atraindo mais humanoides a sua direção e se livrando dos mesmos logo em seguida.
Ayato chega ali com os olhos arregalados, e levemente mareados, ele tremia, quase se desequilibrou do prédio.
- O que foi Vainser? A três olhos te assustou?- Hanji o olho e grit algo, porém ele ignora, o de cabelos mel tinha atraído sua atenção.
- U-um t-titã... Q-quebrou o... P-portão que l-leva p-para a c-cidade principal.- Gagueja, logo percebe os corpos envoltos pela fumaça e identifica Anna, seu semblante de medo logo se transforma em preocupação, o que incomodou Levi.
- Droga, quem foi o filho da ..- Porém antes de terminar a frase ele é interrompido por Anna, ainda desacordada, falando sozinha.
- Desculpe.. Me perdoe!- Os olhos ainda fechados começam descer lágrimas.- Tio Min me perdoe!- Levi e Hanji arregalam os olhos, ato que não passou despercebido por Ayato, quem era "Min"? Seria... Não... Não é possível.
Porém ele achou melhor ficar calado.
Mas o fato da esmeraldina estar chorando, coisa que ele nunca a viu fazer, e se rebatendo o preocupou, além de atrair a atenção dos titãs, mas nada que o Subcomandante não pudesse lidar.
__ FlashBack da Anna__
O sol morno atravessava a cortina simples e marrom daquele quarto pequeno, acordando a garotinha que dormia em uma cama de madeira simples e aconchegante, a luz atingiram os olhos dela fazendo-a abrir as pálpebras lentamente, ela se levanta e se espreguiça manhosamente, com coragem bota um dos pés para fora da cama, botando o outro logo em seguida, ela suspira, ainda se acostumando com a pouca luz do local, os olhos esmeralda brilhavam estranhamente como as de um gato.
Ela caminha até a porta vagarosamente, já que não tinha acordado vagarosamente, a camisola branca até os tornozelos se mexia a medida que ela dava seus passos, quando abre a porta faz um barulho irritante, parecido como o de um rato, e na sala numa poltrona perto da lareira, um homem relativamente alta, boa forma física, os cabelos loiros presos num rabo de cavalo pequeno, enquanto os olhos azuis atentos ao livro que tinha em mãos, enquanto as cores vermelhas e alaranjadas do fogo misturava-se a dos olhos azuis.
A garotinha vai vagarosamente até ele, subindo pelo braço da poltrona e caindo no colo do mais velho, rindo.
- Bom dia Tio Min.- Fala, com a voz meio grogue pelo sono, ele ri, botando o livro na mesinha ao lado e bagunçando os cabelos negros da garota.
- Bom dia, Anna.- Ele sorri, ajeitando-a no seu colo.- Tenho uma boa noticia.- Logo os olhinhos se abrem mais, e um sorriso alegre brota em seus lábio finos.
- E o que é?- Pergunta, os olhos transparecendo curiosidade.
- Seu pai e sua mãe vão chegar de uma missão, e terão tempo para você dessa vez.- Os olhos da menina ficaram mais vividos do que já eram, o sorriso se alargou, elas desceu do colo do Arlet e foi em direção a entrada principal da casa.- Não vai tomar o café da manhã?- Ele pergunta, se levantando da poltrona, indo na mesma direção da menina que já abria a porta.
- Não estou com fome.- Ela infla as bochechas, não queria comer.
- Saiba que o café da manhã é a refeição mais importante do dia, tem que comer alguma coisa.- Antes que ela pudesse reclamar, o loiro a pega no colo, botando-a delicadamente numa cadeira, com uma mesa média e mais três cadeiras, ele se senta ao lado da pequena, pegando um pão e estendendo pra ela, ela cerra os olhos e com a teimosia de uma mula começa a comer.
__um café da manhã depois__
- Tio Min vou sair!- Ela sai correndo novamente para entrada principal, abrindo a porta numa velocidade anormal, porém olha pelos ombros esperando a resposta do responsável.
- Tudo bem, não se meta em confusões, qualquer coisa estarei no mercado.- O mercado era praticamente várias barracas com os alimentos e vários homens ou mulheres de meia idade vendendo algum alimento, e como Armin sabia que a garota demorava a chegar, sempre chegava ao fim da tarde, já avisava onde estaria, ela assente feliz, e saiu correndo pelas ruas de Rose, que não eram precárias como as de Maria, mas depois que a mesma tinha sido quebrada umas duas vezes, vários de Maria foram para Rose, causando superpopulação e deixando as ruas mais precárias, já que o governo não cedia dinheiro fácil, atualmente as Tropas de Exploração tinham "restaurado" Rose e Maria, mas isso tinha sido a muito tempo, quando sua mãe ainda tinha em torno de 15, 16 anos (Eren ;-;).
Ela anda mais um pouco pelas ruas que conhecia como a palma de sua mão, num ritmo normal observando o aglomerado de pessoas que passavam, umas apressadas, outras com bebes no colo, outras nem ligando para nada.
Porém algo lhe chama a atenção, um barulho num tipo de beco, curiosa a garota caminha até o ponto sem saída, se deparando com a cena que menos queria ver, Hans e mais uns dois garotos, gigantes, encurralando um garoto pequeno e loiro, e quando falo pequeno, era pequeno mesmo, ela pega um lixo qualquer jogado no chão, atirando na cabeça de Hans, o garoto se vira com ódio, mas logo ri ao ver quem era o adversário.
- Ora, ora, parece que a esquentadinha voltou pessoal.- Ele da umas cotoveladas nos gorilas ao seu lado, que riem de deboche junto a ele.- Quer apanhar mais docinho?- Ele vem chegando mais perto, uma palma da mão batendo contra o punho, um pouco intimidado pelo fato dos olhos da menina se dirigem a ele com ódio.
- Por que não vem atrás de alguém do seu tamanho, lixo imundo?- Ela levanta a cabeça, demonstrando superioridade, ou pelo menos tentou, já que era mais baixa do que os três ali, ele ri.
- Se toca nervosinha, você não tem chance contra mim e nunca vai ter, por que não vai brincar de bonequinha com o amigo loirinho ali atrás?- Com a cabeça ele aponta para o loiro, que apenas observava com expressão alguma.
- Ah é? Vamos ver então! Por que não luta numa luta justa, ao invés de ficar com dois gorilas ao seu lado, ah! Já sei.- Ela bota a mão na cintura, as mangas longas e largas daquele vestido branco caem, a única coisa que podia se ver era os dedos delicados, e várias faixas brancas ao redor dos braços, como um curativo, mesmo que o significado fosse outro. Os gorilas se entreolharam e encararam Hans duvidosos, ou talvez eram burros demais para saberem o que eram gorilas, já que, as imagens dos mesmo eram apenas encontrados em livros, e o povo ignorante das muralhas nem ler sabiam.
- Pode vir, te derroto sozinho.- Antes mesmo que a garota levasse um surra, o garoto loiro e baixinho lhe uma rasteira seguido de golpes na qual ela não conseguiu identificar, apenas observava a luta com os olhos animados e surpresos, os "gorilas" vão pra cima do garoto, mas o mesmo os derrota facilmente e sai daquele beco com as mãos no bolço tranquilamente, a esmeraldina o segue saltitante, muito animada.
- O que é?- Pergunta mal humorado.
- Como você fez aquilo? Foi... Incrível!- Ela se põe ao seu lado saltitante.
- Fazendo, agora xispa, xô.- Ela faz um movimento com as mãos, como se ela fosse um animal, isso deixou ela nervosa.
- Ei! Eu não sou um animal!- Se põe a sua frente, com o olhar carregado de raiva.
- Nossa! Nem percebi.- Seu olhar era sarcástico, e estava com as sombra celhas arqueadas.
- Que humor maravilhoso o seu.- Ela devolve o olhar, tinha aprendido isso com seu pai, deixando o menor levemente surpreso.
- Pelo menos não fico arranjando brigas por aí, você é cheia de curativos, deve apanhar muito para uma menina.- Ela engasga, pegando o garoto pelo colarinho, o levantando 5 centímetros do chão, de fato, ela era forte.(culpa da linhagem Ackerman)
- Olha aqui seu merdinha, não é porque eu sou menina que eu vou deixar pessoas se aproveitando da fraqueza dos outros, como aqueles titãs fazem fora das muralhas.- Aquilo foi inesperado, pensava que a garota fosse do tipo enérgica, não uma bipolar psicopata, os olhos azuis estavam arregalados, ela o joga no chão, ele estava muito surpreso para revidar.- Va i me falar ou não como você aprendeu aquilo?- Ela cruza os braços com um olhar mortal, pensando seriamente se pisava na cabeça dele com as botas negras ou não.
- M-minha mãe me ensinou..- Murmura levantando do chão enquanto batia nas roupas a fim de se livrar da poeira.
- Que demais!- Ela fala com a voz engraçada, fazendo o outro rir levemente.- Olha só, o loirinho enfezado sabe rir.- De fato a menina era bipolar, como se tivesse misturado personalidades totalmente diferentes e botado num ser só.
- Do que você me chamou.- Ele ameaçou, com a sombra de um sorriso no rosto.
- Loirinho enfezado!- Grita, rindo, ele começa a correr atrás dela, que sai correndo rindo e sem prestar atenção na sua frente, ela sente algo contra si, e cai na queda.- Mas o que?- Ela se senta, passando a mão na cabeça e se depara com um garoto, minúsculo que tinha um saco de pães no colo, e um olhar assustado.
- Que miséria é essa cara..?- O loiro chega, botando as mãos no joelho para recuperar o ar.
- Iiic! Me machuca não!- Ele bota os braços sobre o rosto, os dois rirem, mesmo se sentindo mal com isso, num pulo a esmeraldina se levanta estendendo a mão pro garoto.
- Hey, a gente não vai te machucar.- Ele tira os braços do rosto vagarosamente, pegando na mão da menina que o ajuda a se levantar (nota: ele não tinha largado o saco de pão).- Qual o seu nome?- Pergunta, olhando para ele, e logo olhando para o loiro.- E, qual o seu? Esqueci de perguntar.- Ela passa a mão na nuca, envergonhada.
(Aí eles se apresentam e blá, blá, blá, chato de escrever ;-;, detalhe que o Arthur não tinha falado o sobrenome já que a mãe dele é uma traidora ;-;, a-ham, era, já que ela MORREU, nem a Anna, só falou que morava com o Armin msm até pq é proibido relações do mesmo sexo nas muralhas e tmb q ia ser meio que inaceitável um "monstro" ter uma filha, ela seria declarada com filha do satã ou algo assim, meio q só os membros da Tropa de Exploração sabem disso e não ousam contar pra nmg, pq senão o Levisão capa eles, tanto q o lixoso do Fritz contou pro Hans, q é filho dele, OK , voltando a história.)
- Então você é filho da Sasha e do Connie?!- Ela dá pulinhos.- Eu sou filha do Eren...- Ela falar devagar, tampando a boca logo em seguida, eles a olham assustados.- N-não contem pra ninguém, senão eu mato vocês.- No final da frase o humor dela muda do nada, o que assusta os menores.
- T-tudo b-bem.- Eles falam em sincronia, com medo, mas logo os três começam a rir, porque eram simplesmente três pirralhos bobos.
- Algum de vocês conhecem a Victoria Ackerman?- Ela pergunta e os dois dão de ombros.- Ela é minha prima, mas eu considero uma irmã mesmo, ela precisa de alguém para proteger ela, e Tia Mika nem sempre está lá, e o cara de cavalo é um inútil, não serve pra nada.- Ela revira os olhos, com um sorriso acido.- E a quatro olhos? Louise Reiss? Ela parece uma gosma, quem manda viver com a três olhos, e elas fedem, não recomendo.- A pequena balança a cabeça negativamente, numa decepção.
- Ah... Louise, eu conheço ela... Acho até legalzinha.- Arthur cerra os olhos azuis, eles haviam se matado logo de manhã.- E... Eu vivo com a Hanji e Lou e realmente, elas fedem.- Eles riem.
- Broto, seria rude se eu perguntasse por que você tem uma bolsa cheia de pães?- Ela aponta pro objeto, deixando o garoto meio envergonhado pelo apelido.
- É que... As muralhas quebram toda hora, e várias pessoas vão pra floresta, ocupando e roubando a comida lá.- Ele cerra os olhos âmbar.- Então minha mãe me pediu pra buscar muito pão na cidade.- Ele sorriu.
- Por que ela não está no trabalho? Digo, nas Tropas de Exploração?- Anna arqueia as sombra celhas, tudo bem que Armin não exatamente trabalhava nas tropas de exploração, mas sabia ela que o dever dele lá era conter a garota.
- Ah... Isso é um pouco difícil de explicar, é algo envolvido com licenças e coisas assim.- Responde, botando a mão no queixo, ele olha pro céu, que já estava sendo tingido de alaranjado.- Ih Serjão sujô! Foi mal gente, mas eu tenho que ir! Mãe deve tá preocupada.- Ela anda dois passos apressados, mas para e olha pra trás.- A gente podia se encontrar de novo... No mesmo lugar, pode ser?- Eles assentem com um sorriso no rosto, o garoto devolve e sai correndo.
- Uh... Eu tenho que ir também... Tio Min vai se preocupar se eu voltar muito tarde.- Ela passa a mão na nuca, a fim de quebrar o silêncio constrangedor.
- É... Eu também tenho.- Ele acena enquanto andava para a direção oposta da garota, ela acena de volta, correndo para a direção da sua casa, que surpreendentemente não era tão longe.
__FlashBack Off__
-Armin...- Ela abre os olhos, e levanta num pulo, arfando, acordando Victor e Victoria que estavam esperando ela despertar.- Armin Arlet!- Ela se levanta, quase caindo da cama, se o moreno não tivesse a segurado, ela dá um tapa na cara dele.
- Que?- Confuso ele passa a mão do rosto, que estava vermelho, a sardenta estava perplexa, os olhos de Anna estavam expelindo ódio, e meio marejados.
- Vocês mentiram para mim! Mentirosos de merda!- Ela aponta pra eles, que pareciam saber do assunto e abaixaram a cabeça, o clima se tornou sombrio de repente.- EU CONFIEI EM VOCÊS!- As lágrimas grossas rolaram pelo rosto da morena, eles tentaram chegar perto, Victoria conseguiu pegar no braço dela, porém ela a empurra, fazendo a garota cair no chão.- Não toque em mim Ackerman!- Agora uma camada fria em torno da morena se fecha, a de cabelos mel estava perplexa, Anna NUNCA tinha usado aquele tom com ela, muito menos machuca-la.- E você...- Ela aponta para Victor, que tinha um expressão culpada.- CARA EU JÁ PASSEI UMA NOITE INTEIRA PENSANDO EM VOCÊ!- Ela se vira, socando a parede, fazendo um buraco na mesma, um punho dela sangrou significantemente, logo a fumaça densa envolveu o braço, que tinha quebrado.- Por que..? Todo mundo mente pra mim?- Ela encosta a testa na parede, a respiração desregulada.
Alguém abre a porta com um estrondo.
-Vish... Muita treta.- Artur entre ali vagarosamente, com medo da morena, e ajudando Victoria se levantar.- O que aconteceu aqui? Alemã você bateu na Vic?- O humor dele muda rapidamente.
- Por que você não volta pro inferno junto com a sua mãe Leonhardt?- Ela se vira, fuzilando o loiro, que faz o mesmo, já avançando, se Victor não tivesse o parado segurando forte pelo ombro.- Por que ninguém me contou dele?- Ela se acalma de repente, porém com uma expressão assustadora no rosto.- Ele quem cuidou de mim... Ele me criou.- Ela chegava mais perto deles, que recuavam a cada passo que ela dava.- E sabe qual é o pior? Que eu confiei em vocês.- Ela encara a todos ali.- Bem que meu pai fala que eu sou muito retardada as vezes.- Ela bota as mãos no rosto, o arranhado por inteiro, o de olhos âmbar logo a pega pelos braços, aquela menina era o que? Louca?! Logo os arranhados começavam a se fechar, junto de uma leve fumaça.
Mais alguém entra pela porta, e dessa vez eram Levi, Eren e Hanji, nada de Louise, ela devia estar falando com os amiguinhos traidores.
- Solte ela Braus.- Ordena Levi ríspido, o garoto o faz na hora enquanto Hanji fechava a porta, mas o que alarmou Anna foi o fato dela ter a trancado, Eren corre ao encontro de sua pequena, que o olhava de forma arisca, ela se solta do abraço de forma rude, voltando lentamente para a cama e sentando-se na beirada dela.
- Anna? O que..?- O moreno chega perto, mas para quando a filha lhe dirige um olhar marejado.
- Por que vocês não me contaram? Não me contaram que era Armin Arlet?- Os três mais velhos engasgam, enquanto os amigos apenas tinham um olhar pesado, principalmente Victor.- Por que todo mundo mente pra mim?- Ela olha para as próprias mãos, nas quais ainda continham as faixas brancas, era uma tradição do Clã Ackerman, da família de Levi, portanto poucas pessoas sabiam o verdadeiro sobrenome dele.
Continua
P.S.: Vish, vish, muita treta!
Pfft só tem porrada e treta nessa história! Mas isso vai parar quando eles forem mais velhos e tiverem mais juízo na cabeça ;-; (menos a Louise aquela maldita gelatina traidora)
Um novo personagem vem por aí, e ele vai surpreender vcs '-'
Enfim, Estou pensando em fazer um crossover! Pq não deixa a opinião de que assunto vc prefere? Tipo: Crossover com SU, Homestuck, ou até entre meus personagens msm 7-7
Uh... Acho q é só isso '-'
BYE GALERINHA DO MAL
A Lou e a Hanji tomam incríveis 4 banhos por semana ;-;
ResponderExcluirAs vezes 2 ;-;
ExcluirPorcas -_-
Esse capítulo ficou tão grande que me perdi completamente quando a Anna começou a falar que mentiram pra ela '-' To boiando '-'
ResponderExcluirÉq ela não sabia quem era Armin, nmg nunca tinha falado nada dele, sendo q foi ele q tinha criado ela.
ExcluirAi ela fico pistola, oq já não é novidade XD