AoT Renascença, especial- part 1: posso provar que sou forte!
__ Em um dos becos de Rose, já de manhã__
- Vai fazer oque caipira?- Hans encurralava um garoto de cabelos castanhos e olhos âmbar contra a parede de uma casa qualquer numa ruadela por aí, este o olhava assustado.- Agora... Quais são as suas últimas palavras?- Quando ele levanta a mão para o primeiro soco, sente ser empurrado por alguma coisa, ou melhor, alguém.
- Sai de perto dele seu lixo!- Uma garota de cabelos negros, um vestido de seda branco que ia até o começo dos joelhos e botas negras disse, com uma voz um tanto raivosa, podia-se ver vários curativos pelas partes expostas de seu corpo frágil, e faixas nos dois antebraços.- Vem lutar com alguém do seu tamanho covarde!- Ela estufa o peito, ele da um sorriso sacana, se equilibrando e levantando a cabeça tentando indicar superioridade a menor, que não se sentiu intimidada.
- Ah, cale a boca pirralha, olha pra você, toda espancada e acha que pode bater de frente comigo?!- Ele riu com sarcasmo.- Pode vir sua fracote.- O sangue da menina ferveu, estava com vontade de mata-lo, se não fosse por Arthur chegando por trás que nem um fantasma.
- Cai fora Hans, antes que eu te meta a porrada.- Eles já tinham 10 anos, e o loiro tinha ultrapassado um pouco a altura da morena, que o olhou fazendo beicinho, Hans já tinha saído correndo a muito tempo.
- Eu dava conta dele!- Ela reclama pondo as mãos na cintura, ele ri e bagunça os cabelos da menina.
- Foi por precaução.- Explica, estendendo a mão pra Victor que a pegou na mesma hora.
- O-obrigada... Vocês dois.- Ele sorriu tímido, a de olhos verdes passou a mão na nuca com as bochechas levemente avermelhadas.
- Não há de que.- Sorri, o loiro revira os olhos, batendo na nuca dos dois.
- Vamos, a gelatina tá nos esperando no nosso..- Ele os pega pela nuca fazendo eles ficarem num circulo.- Esconderijo.- Ele os solta, os três sorriam cumplice que nem os pirralhos bobos que são, indo em direção ao esconderijo.
__minutos depois__
- Estamos quase lá..- Fala Arthur no meio da multidão, estavam num centro comercial, um rua larga e comprida, eles escutam um latido fraco, um cachorrinho! E uma carruagem em direção a ele...
Os olhos verdes da menina se arregalaram, antes que os amigos a impedissem de fazer algo ela já tinha se jogado na frente da carroça, pegando o cão no colo, o homem que a conduzia parou os cavalos que empinaram, fazendo a multidão parar e olhar apenas para eles.
- Sua pirralha desgraçada! Está pensando que é quem?!- Grita o velho da carroça, e, com o chicote na qual ele usava com os cavalos, ele levanta para dar uma chicotada na menina, quando ele inclina uma mão forte segura seu punho com força, quase quebrando.
- Vai mesmo bater numa criança velho?- A voz de Mikasa, fria e ríspida, ela olhou fuzilante para o senhor, que a reconheceu por participar do famoso esquadrão Levi, mesmo que esta esteja apenas com suas roupas normais.
- M-me desculpem.- Ele começa a soar como um porco, nisso a de cabelos negros médios solta a mão com rudeza, pegando a menina no colo, junto do cachorro, a multidão começa a andar novamente e a carroça se desloca com uma rapidez desnecessária.
- Será que já não bastou Eren, agora vou ter que cuidar de você também?- Brinca colocando a menina no chão com delicadeza, passando a mão pelos seus cabelos amorosamente, Mikasa era como sua segunda mãe, agindo de forma protetora até em horas desnecessárias.- Tenho mais a fazer, a algodão já está no esconderijo, e vê se te cuida moleca.- Elas riram levemente, enquanto Mikasa se despediu acenando.
Os dois garotos correm em direção a menina, checando-a se estava bem.
- Dá pra parar? Eu não sou feita de porcelana.- Reclama, porém sua lateral da perna direita estava ralada, escorrendo um pouco de sangue, Arthur bufa enquanto Victor faz um facepalm.
- Mas se machucou mesmo assim!- Reclama o de olhos azuis.- Ah quer saber, vamos logo!- Ele puxa os dois pelo braço com um pouco de força, fazendo ambos pularem, porém são impedidos por gritos, um menino do tamanho de Anna, cabelos castanhos mel e roupas simples corria até eles em meio a multidão, eles param, esperando o garoto vir até eles.
- A-ah..- Ele põe as mãos nos joelhos, recuperando a respiração.- O-obrigada por salvar minha amiga.- Ele aponta para a cachorrinha de pelagem malhada no preto e branco e olhos mel, a de olhos verdes o devolve, o mesmo pega o animalzinho no colo, olhando-a com carinho.- Muito obrigada mesmo.- E ele sai correndo, Arthur, impaciente, da de ombros e puxa os amigos para o jardim secreto deles.
__ No jardim secreto__
- Ai!- Ela reclama enquanto Victoria limpava a nova ferida.- Dói, dói, dói!- Exclama, balançando os braços nervosamente, causando ondas de risos no grupo.- C-calem a boca!- Ela cruza os braços, bufando tirando uma mecha do rosto.
- Então a alemã raivosa júnior se ferrou de novo.- Louise brinca, com uma expressão sacana. - Para de se fazer de forte Yeager! Você deve ser a mais fraca do grupo.- Ela exibe seus "músculos" enquanto a de olhos verdes abaixava a cabeça.
-Louise! Não se fala assim.- Responde Victor, olhando feio pra de cabelos mel.
- Realmente, pego pesadão.- Fala o loiro tentando amenizar o clima.
- Quer saber...- Ela se levanta, assustando Victoria, que dá um gritinho.- Eu ainda vou provar pra vocês que eu não preciso de ajuda pra me defender!- Os olhos brilhavam em esperança, Louise riu.
- Claro, acredito muito!- Ela revira os olhos por trás das lentes dos óculos.- Por que você não vira modelete que nem a algodão? Por que se você virar soldado vai servir de petisco de titã.- Zomba, mas no fundo, a gelatina estava preocupada com o destino da amiga, a face da esmeraldina se contorce em fúria, os olhos um pouco marejados.
- Eu sou forte!- Ela se vira, socando a árvore, o punho começou a sangrar, Louise bufou.
- O termo correto é masoquista.- Ela apoia a mão no queixo, os amigos apenas observavam.
- Por que você não faz o favor de calar a boca?!- Ela se vira com o punho machucado tremendo, a de cabelos mel se levanta num pulo, peitando a de olhos verdes.
- E falar o que?! Que você vai sobreviver sendo que é mais fraca do que um esquilo?!!- Eles arregalam os olhos, porém Louise não parou por aí.- Aceite que você é fraca! Determinação é um lixo quando se é fracote como você!- Ela grita, cuspindo um pouco no rosto bronzeado da outra.
- Louise chega!- Arthur se levanta pegando a outra pelo braço, ela o olha feio, ele se sente culpado, mas não solta o braço dela, uma expressão sombria estava na face da menina de cabelos negros, a sardenta chega mais perto dela, porém é empurrada pela mesma, Victor se levanta e pega com força no braço dela, que o olho com olhos arregalados, mas a expressão sombria logo volta.
Ela se solta dele, derrubando-o no chão, e saindo daquele jardim com passos pesados, ela olha pra trás.
- Lembra a nossa amizade?- Ela estava tão fria como o pai.- Acabou.- E sai dali com raiva, querendo matar alguém.
__ Porto de Rose__
Ela jogava pedras na água, pendurada na beirada do porto as pernas balançando , enquanto chorava silenciosamente, o ódio que sentia era inexplicável, ela sente algo atrás de si, e se depara com Hans e seus dois gorilas de estimação, com uma expressão maligna no rosto, ele a empurra na água.
Ela cai na imensidão azulada, os braços apontando pro sol.
"Eu sou fraca, não sou?"- Os olhos vão se fechando, opacos, porém, no último momento, um fogo se acende dentro dela, algo que nunca sentiu antes.-" Não! Eu sou forte se me esforçar!"- Mesmo que não soubesse nadar, ela olha para cima, os olhos cheios de vida, ela dá impulso com os braços, o ar se esvaindo e no ultimo momento, ela sai da água, arfando, as roupas pesavam, ela vai até o cás do porto, uma construção de madeira, porém, alta de mais, ela sentiu um leve desespero, porém não iria desistir, ela mergulha para baixo, pegando impulso e conseguindo apoiar os braços na construção de madeira, porém as roupas eram muito pesadas, puxando-a de volta pra agua como um demônio, porém um homem adulto a pega pelo braço, ela cai em cima da madeira, tossindo e tremendo de frio, sente algo a cobrindo e o corpo ficando quente na mesma hora.
- Tome isso.- Falou o homem, cabelos loiros num corte militar, o que era comum na época, olhos verdes e pele bronzeada, ele tinha botado a jaqueta da Policia Militar em torno do corpo da garota.- Como chegou até aí garota?- Ele pergunta, ajudando-a se levantar, ela tremia.
- U-um menino me empurrou.- O queixo dela batia, ela puxa a jaqueta para si, na tentativa de se esquentar, os olhos verdes do homem se arregalam, ele suspira, se levantando e passando a mão pelos cabelos ainda molhados da menina.- Certo... Por que não vem comigo, pro quartel da Policia Militar? Podia me falar mais lá.- Ele sorri docemente, o rosto dela se ilumina, ele a guia pelo ombro, colando seu corpo ao dele.
__ Num casebre afastado__
Ele está abrindo a porta, com uma expressão tranquila.
- É aqui o quartel? Pensei que fosse em Sina.- Ela revela de forma inocente, ele olha pra ela pelo canto do olho.
- É que aqui é um Sub-quartel.- Explica, passando as mãos nas costas da menina guiando-a para dentro do casebre abandonado, levando-a para um quarto, ela abre a porta velha quase podre, que faz um barulho irritante, revelando uma Victoria inteiramente amarrada e com lagrimas nos olhos, antes que pudesse falar algo, ela é nocauteada, desmaiando em seguida, sangue jorra de sua cabeça, e ela cai de joelhos, apagando totalmente.
__ 5 horas depois__
Ela vai abrindo os olhos lentamente, sentindo cheiro de sangue seco, quando vai verificar, percebe que esta amarrada há um toco, no mesmo quarto que a prima, ambas com faixas ao redor dos lábios, a sardenta chorava escandalosamente enquanto olhava o estado da outra, que arregalou os olhos, elas ouvem uma porta sendo aberta, entram o mesmo homem de antes, com mais um o seguindo.
- Olha só que belezinhas essas garotinhas.- Fala o homem de cabelos loiros, mostrando a nova "mercadoria'' para o velho asqueroso olhando-as.
- Certamente, aquela ali tem até olhinhos verdes, quanto será que aquelas duas belezinhas valem?- Diz um deles, fazendo-os rirem em conjunto, Anna sentiu nojo e uma vontade enorme de mata-los, enquanto Victoria estava assustada demais para pensar em algo.
- Tá brabinha docinho?- O loiro arqueia as sombra celhas.- Fica assim não tá? Daqui a pouco você vai pro leilão servir aqueles velhos nobres nojentos até que passe dos 24.- Ele debocha, logo chamando os velhos pra discutir o preço das duas meninas, aquela era a brecha, com a pouca energia que restava na garota, ela tenta rasgar o pano num prego solto, estava dando certo, até aquele loiro chegar e olhar pela fresta da porta.- Fiquem quietinhas aí, okay?- A esmeraldina armara um plano, ela assentiu fingindo com medo, junto a Victoria, mas esta tinha medo de verdade, ele saí, e a menina começa a arrastar o pano pra ciam e para baixo loucamente, conseguindo libertar as mãos ela, indo para o pé, desamarrando o nó forte que tinha ali, e logo vai pra boca, porém a porta é aberta com um estrondo.
- Sua peste!- Exclamou o homem levantando o punho contra a menina, porém esta desvia na hora, fazendo o homem quebrar o chão de madeira podre do casebre, e grita de dor, com agilidade a menina corre até o toco com o prego, conseguindo arrancar, sem dó nem piedade, ela levanta o pedaço de madeira com o prego gigante, cravando na nuca do homem, fazendo-o ganir de dor, com ódio, ela puxa o prego da nuca dele até o começo da testa, e como o prego estava fundo, acabou matando-o na hora, porém insatisfeita, ela começa a bater no corpo dele todo, deixando vários ferimentos circulares ao redor do corpo do mesmo, já inteiro de sangue, ela sente um tiro de raspão no braço e grita de dor, e cai pelo impacto do tiro.
- Seu monstro!- O loiro aponta o cano da arma na cabeça da menina, puxando o gatilho, porém a mesma desvia inclinando a cabeça levemente pro lado, ela ouvi o zumbido do tiro e com a força que lhe restava, ela corre em direção do loiro que nem tempo de reagir deu antes que tivesse um prego na lateral do pescoço, logo rasgando sua garganta por inteiro, ele grita enquanto o ferimento jorrava sangue, o prego ainda fincado no pescoço, ele cai de joelhos, logo caindo morto, o objeto de metal foi tão fundo que ultrapassou o outro lado do pescoço, a esmeraldina cai de joelhos, põe as mãos no rosto e começa a gritar, atraindo a atenção dos "policias" que rondavam a área que era conhecida pela violência e alto índice de criminalidade.
__ 30 minutos depois __
Já do lado de fora, duas crianças estavam enroladas em cobertores simples e olhos opacos, enquanto Armin conversava com os policiais.
Uma garota e dois garotos vem correndo até as duas, eles descansam para recuperar a respiração, Victoria os olha, porém Anna apenas se levanta saindo de perto deles, porém seu braço é segurado.
- Me largue agora Braus.- Ela responde com uma voz fria, o menino o olhava pesaroso.- Quer que eu te mate também?- Ela cerra os olhos, o garota logo a larga arregalando os olhos, Louise e Arthur arregalam os olhos.
- Você?! Matar dois homens adultos?- Exclama a Reiss, convencida, mesmo naquela situação.- Não me faça rir alemã!- Ela cruza os braços, Arthur começa a brigar com ela, porém é surpreendida com um soco, que quase quebra a sua mandíbula, ela cai no chão surpresa, cuspindo sangue.
- Repete isso.- Os olhos verdes ferviam, aquela garota era totalmente diferente, era mais fria.- Eu te desafio.- A expressão era fria como gelo, e a voz perfurava a alma.
Porém eles estavam muito chocados, se passa um tempo e Arthur ajuda Louise a se levantar, e ele e Victor perguntam na mesma hora.
- Você está bem?- Preocupados e com um pouco de medo, ela ri.
- Por que não vão cuidar da Ackerman?- Pergunta.- Afinal! A Yeager aqui é a "fracote".- Ela estende os braços como se desse um show.- E fracotes não podem participar do grupinho de vocês, bons de briga.- Ela zomba, indo em direção de Armin, o clima entre as quatro crianças fica pesado.
O loiro a abraça fortemente pela nona vez, pegando-a no colo.
- Muito obrigada por cuidarem das meninas, e por me avisarem da confusão.- Ele escolhe as palavras com cautela, os policiais se olham e gargalham, bagunçando os cabelos negros da menina.
- Essa aí vai se tornar um ótimo soldado!- Um deles exclamou, fazendo o quarteto mais atrás arregalarem os olhos e o clima ficar mais pesado.- Ainda nem acredito que uma criança conseguiu matar dois apenas com um pedaço de madeira com um prego.- Admite, fazendo a menina sorrir diabolicamente para as crianças atrás de si, que se assustaram.
Depois de muito blá, blá, blá e burocracia Armin finalmente conseguiu deixar as crianças em casa, mesmo que até as 22 horas da noite, ela abre a porta de sua casa cansado, quase se arrastando e ainda com a menina no colo ele se senta na poltrona em frente a lareira.
- Sabe que tirou duas vidas não é?- Ele começou uma conversa séria, mas se surpreendeu com a menina soluçando, com as duas mãos no rosto.- M-minha criança, o que ouve?- Ela tira as mãos do rosto, contando toda a história, do começo ao fim, detalhadamente, o loiro arregala as orbes azuis, botando a mão no queixo pensativo.
- Tio Min...- Ela o chama.- O que é... Amor?- Ela pergunta e a expressão dele se ameniza, logo acariciando os cabelos negros da menina.
- É o que eu sinto por você minha pequena.- Ele diz com carinho.- Não chore, por favor.- Ainda com a garotinha no colo, ele a leva até a sua cama, cobrindo-a e lhe dando um beijo na testa.- Amanhã eu vou passar no quartel das tropas de Exploração, quer ir comigo?- Fala ajoelhado encostado na borda da cama da garota, ela assente feliz.- Você vai poder ver seu pais, vai ser divertido.- Ele acaricia os cabelos dela, se levanta, pegando a vela na mesinha ao lado da cama da garota, andando até a porta.- Boa noite.- Ela murmura boa noite de volta, já quase dormindo, ela dá um risinho, fechando a porta.
Continua
P.S.: AHHH COMO EU AMO ESSA HISTOIRA DE AOT RENASCENÇA!
É parte da infância deles gostaram?? Acharam legal?? Enfim, só pra ceis verem como q a Anna virou a Anna q nois conhece, e sim, foi inspirada na cena em q o Erenzin acude a Mikasao, mas tipo, só assim pra menina vira "macho", e não, ela não é bi -_-
Logo vai ser a parte, da Louise, do Arthur, da Vic, do Victor, enfim, vão ser mais ou menos cinco ou sete parte de especial, pq óóó, to inspirada ueheuheueh
DÁ PRA VER NEH? ESPECIAL GIGANTE .-.
Desculpa gente ;-;
ENFIM, BYE!
- Vai fazer oque caipira?- Hans encurralava um garoto de cabelos castanhos e olhos âmbar contra a parede de uma casa qualquer numa ruadela por aí, este o olhava assustado.- Agora... Quais são as suas últimas palavras?- Quando ele levanta a mão para o primeiro soco, sente ser empurrado por alguma coisa, ou melhor, alguém.
- Sai de perto dele seu lixo!- Uma garota de cabelos negros, um vestido de seda branco que ia até o começo dos joelhos e botas negras disse, com uma voz um tanto raivosa, podia-se ver vários curativos pelas partes expostas de seu corpo frágil, e faixas nos dois antebraços.- Vem lutar com alguém do seu tamanho covarde!- Ela estufa o peito, ele da um sorriso sacana, se equilibrando e levantando a cabeça tentando indicar superioridade a menor, que não se sentiu intimidada.
- Ah, cale a boca pirralha, olha pra você, toda espancada e acha que pode bater de frente comigo?!- Ele riu com sarcasmo.- Pode vir sua fracote.- O sangue da menina ferveu, estava com vontade de mata-lo, se não fosse por Arthur chegando por trás que nem um fantasma.
- Cai fora Hans, antes que eu te meta a porrada.- Eles já tinham 10 anos, e o loiro tinha ultrapassado um pouco a altura da morena, que o olhou fazendo beicinho, Hans já tinha saído correndo a muito tempo.
- Eu dava conta dele!- Ela reclama pondo as mãos na cintura, ele ri e bagunça os cabelos da menina.
- Foi por precaução.- Explica, estendendo a mão pra Victor que a pegou na mesma hora.
- O-obrigada... Vocês dois.- Ele sorriu tímido, a de olhos verdes passou a mão na nuca com as bochechas levemente avermelhadas.
- Não há de que.- Sorri, o loiro revira os olhos, batendo na nuca dos dois.
- Vamos, a gelatina tá nos esperando no nosso..- Ele os pega pela nuca fazendo eles ficarem num circulo.- Esconderijo.- Ele os solta, os três sorriam cumplice que nem os pirralhos bobos que são, indo em direção ao esconderijo.
__minutos depois__
- Estamos quase lá..- Fala Arthur no meio da multidão, estavam num centro comercial, um rua larga e comprida, eles escutam um latido fraco, um cachorrinho! E uma carruagem em direção a ele...
Os olhos verdes da menina se arregalaram, antes que os amigos a impedissem de fazer algo ela já tinha se jogado na frente da carroça, pegando o cão no colo, o homem que a conduzia parou os cavalos que empinaram, fazendo a multidão parar e olhar apenas para eles.
- Sua pirralha desgraçada! Está pensando que é quem?!- Grita o velho da carroça, e, com o chicote na qual ele usava com os cavalos, ele levanta para dar uma chicotada na menina, quando ele inclina uma mão forte segura seu punho com força, quase quebrando.
- Vai mesmo bater numa criança velho?- A voz de Mikasa, fria e ríspida, ela olhou fuzilante para o senhor, que a reconheceu por participar do famoso esquadrão Levi, mesmo que esta esteja apenas com suas roupas normais.
- M-me desculpem.- Ele começa a soar como um porco, nisso a de cabelos negros médios solta a mão com rudeza, pegando a menina no colo, junto do cachorro, a multidão começa a andar novamente e a carroça se desloca com uma rapidez desnecessária.
- Será que já não bastou Eren, agora vou ter que cuidar de você também?- Brinca colocando a menina no chão com delicadeza, passando a mão pelos seus cabelos amorosamente, Mikasa era como sua segunda mãe, agindo de forma protetora até em horas desnecessárias.- Tenho mais a fazer, a algodão já está no esconderijo, e vê se te cuida moleca.- Elas riram levemente, enquanto Mikasa se despediu acenando.
Os dois garotos correm em direção a menina, checando-a se estava bem.
- Dá pra parar? Eu não sou feita de porcelana.- Reclama, porém sua lateral da perna direita estava ralada, escorrendo um pouco de sangue, Arthur bufa enquanto Victor faz um facepalm.
- Mas se machucou mesmo assim!- Reclama o de olhos azuis.- Ah quer saber, vamos logo!- Ele puxa os dois pelo braço com um pouco de força, fazendo ambos pularem, porém são impedidos por gritos, um menino do tamanho de Anna, cabelos castanhos mel e roupas simples corria até eles em meio a multidão, eles param, esperando o garoto vir até eles.
- A-ah..- Ele põe as mãos nos joelhos, recuperando a respiração.- O-obrigada por salvar minha amiga.- Ele aponta para a cachorrinha de pelagem malhada no preto e branco e olhos mel, a de olhos verdes o devolve, o mesmo pega o animalzinho no colo, olhando-a com carinho.- Muito obrigada mesmo.- E ele sai correndo, Arthur, impaciente, da de ombros e puxa os amigos para o jardim secreto deles.
__ No jardim secreto__
- Ai!- Ela reclama enquanto Victoria limpava a nova ferida.- Dói, dói, dói!- Exclama, balançando os braços nervosamente, causando ondas de risos no grupo.- C-calem a boca!- Ela cruza os braços, bufando tirando uma mecha do rosto.
- Então a alemã raivosa júnior se ferrou de novo.- Louise brinca, com uma expressão sacana. - Para de se fazer de forte Yeager! Você deve ser a mais fraca do grupo.- Ela exibe seus "músculos" enquanto a de olhos verdes abaixava a cabeça.
-Louise! Não se fala assim.- Responde Victor, olhando feio pra de cabelos mel.
- Realmente, pego pesadão.- Fala o loiro tentando amenizar o clima.
- Quer saber...- Ela se levanta, assustando Victoria, que dá um gritinho.- Eu ainda vou provar pra vocês que eu não preciso de ajuda pra me defender!- Os olhos brilhavam em esperança, Louise riu.
- Claro, acredito muito!- Ela revira os olhos por trás das lentes dos óculos.- Por que você não vira modelete que nem a algodão? Por que se você virar soldado vai servir de petisco de titã.- Zomba, mas no fundo, a gelatina estava preocupada com o destino da amiga, a face da esmeraldina se contorce em fúria, os olhos um pouco marejados.
- Eu sou forte!- Ela se vira, socando a árvore, o punho começou a sangrar, Louise bufou.
- O termo correto é masoquista.- Ela apoia a mão no queixo, os amigos apenas observavam.
- Por que você não faz o favor de calar a boca?!- Ela se vira com o punho machucado tremendo, a de cabelos mel se levanta num pulo, peitando a de olhos verdes.
- E falar o que?! Que você vai sobreviver sendo que é mais fraca do que um esquilo?!!- Eles arregalam os olhos, porém Louise não parou por aí.- Aceite que você é fraca! Determinação é um lixo quando se é fracote como você!- Ela grita, cuspindo um pouco no rosto bronzeado da outra.
- Louise chega!- Arthur se levanta pegando a outra pelo braço, ela o olha feio, ele se sente culpado, mas não solta o braço dela, uma expressão sombria estava na face da menina de cabelos negros, a sardenta chega mais perto dela, porém é empurrada pela mesma, Victor se levanta e pega com força no braço dela, que o olho com olhos arregalados, mas a expressão sombria logo volta.
Ela se solta dele, derrubando-o no chão, e saindo daquele jardim com passos pesados, ela olha pra trás.
- Lembra a nossa amizade?- Ela estava tão fria como o pai.- Acabou.- E sai dali com raiva, querendo matar alguém.
__ Porto de Rose__
Ela jogava pedras na água, pendurada na beirada do porto as pernas balançando , enquanto chorava silenciosamente, o ódio que sentia era inexplicável, ela sente algo atrás de si, e se depara com Hans e seus dois gorilas de estimação, com uma expressão maligna no rosto, ele a empurra na água.
Ela cai na imensidão azulada, os braços apontando pro sol.
"Eu sou fraca, não sou?"- Os olhos vão se fechando, opacos, porém, no último momento, um fogo se acende dentro dela, algo que nunca sentiu antes.-" Não! Eu sou forte se me esforçar!"- Mesmo que não soubesse nadar, ela olha para cima, os olhos cheios de vida, ela dá impulso com os braços, o ar se esvaindo e no ultimo momento, ela sai da água, arfando, as roupas pesavam, ela vai até o cás do porto, uma construção de madeira, porém, alta de mais, ela sentiu um leve desespero, porém não iria desistir, ela mergulha para baixo, pegando impulso e conseguindo apoiar os braços na construção de madeira, porém as roupas eram muito pesadas, puxando-a de volta pra agua como um demônio, porém um homem adulto a pega pelo braço, ela cai em cima da madeira, tossindo e tremendo de frio, sente algo a cobrindo e o corpo ficando quente na mesma hora.
- Tome isso.- Falou o homem, cabelos loiros num corte militar, o que era comum na época, olhos verdes e pele bronzeada, ele tinha botado a jaqueta da Policia Militar em torno do corpo da garota.- Como chegou até aí garota?- Ele pergunta, ajudando-a se levantar, ela tremia.
- U-um menino me empurrou.- O queixo dela batia, ela puxa a jaqueta para si, na tentativa de se esquentar, os olhos verdes do homem se arregalam, ele suspira, se levantando e passando a mão pelos cabelos ainda molhados da menina.- Certo... Por que não vem comigo, pro quartel da Policia Militar? Podia me falar mais lá.- Ele sorri docemente, o rosto dela se ilumina, ele a guia pelo ombro, colando seu corpo ao dele.
__ Num casebre afastado__
Ele está abrindo a porta, com uma expressão tranquila.
- É aqui o quartel? Pensei que fosse em Sina.- Ela revela de forma inocente, ele olha pra ela pelo canto do olho.
- É que aqui é um Sub-quartel.- Explica, passando as mãos nas costas da menina guiando-a para dentro do casebre abandonado, levando-a para um quarto, ela abre a porta velha quase podre, que faz um barulho irritante, revelando uma Victoria inteiramente amarrada e com lagrimas nos olhos, antes que pudesse falar algo, ela é nocauteada, desmaiando em seguida, sangue jorra de sua cabeça, e ela cai de joelhos, apagando totalmente.
__ 5 horas depois__
Ela vai abrindo os olhos lentamente, sentindo cheiro de sangue seco, quando vai verificar, percebe que esta amarrada há um toco, no mesmo quarto que a prima, ambas com faixas ao redor dos lábios, a sardenta chorava escandalosamente enquanto olhava o estado da outra, que arregalou os olhos, elas ouvem uma porta sendo aberta, entram o mesmo homem de antes, com mais um o seguindo.
- Olha só que belezinhas essas garotinhas.- Fala o homem de cabelos loiros, mostrando a nova "mercadoria'' para o velho asqueroso olhando-as.
- Certamente, aquela ali tem até olhinhos verdes, quanto será que aquelas duas belezinhas valem?- Diz um deles, fazendo-os rirem em conjunto, Anna sentiu nojo e uma vontade enorme de mata-los, enquanto Victoria estava assustada demais para pensar em algo.
- Tá brabinha docinho?- O loiro arqueia as sombra celhas.- Fica assim não tá? Daqui a pouco você vai pro leilão servir aqueles velhos nobres nojentos até que passe dos 24.- Ele debocha, logo chamando os velhos pra discutir o preço das duas meninas, aquela era a brecha, com a pouca energia que restava na garota, ela tenta rasgar o pano num prego solto, estava dando certo, até aquele loiro chegar e olhar pela fresta da porta.- Fiquem quietinhas aí, okay?- A esmeraldina armara um plano, ela assentiu fingindo com medo, junto a Victoria, mas esta tinha medo de verdade, ele saí, e a menina começa a arrastar o pano pra ciam e para baixo loucamente, conseguindo libertar as mãos ela, indo para o pé, desamarrando o nó forte que tinha ali, e logo vai pra boca, porém a porta é aberta com um estrondo.
- Sua peste!- Exclamou o homem levantando o punho contra a menina, porém esta desvia na hora, fazendo o homem quebrar o chão de madeira podre do casebre, e grita de dor, com agilidade a menina corre até o toco com o prego, conseguindo arrancar, sem dó nem piedade, ela levanta o pedaço de madeira com o prego gigante, cravando na nuca do homem, fazendo-o ganir de dor, com ódio, ela puxa o prego da nuca dele até o começo da testa, e como o prego estava fundo, acabou matando-o na hora, porém insatisfeita, ela começa a bater no corpo dele todo, deixando vários ferimentos circulares ao redor do corpo do mesmo, já inteiro de sangue, ela sente um tiro de raspão no braço e grita de dor, e cai pelo impacto do tiro.
- Seu monstro!- O loiro aponta o cano da arma na cabeça da menina, puxando o gatilho, porém a mesma desvia inclinando a cabeça levemente pro lado, ela ouvi o zumbido do tiro e com a força que lhe restava, ela corre em direção do loiro que nem tempo de reagir deu antes que tivesse um prego na lateral do pescoço, logo rasgando sua garganta por inteiro, ele grita enquanto o ferimento jorrava sangue, o prego ainda fincado no pescoço, ele cai de joelhos, logo caindo morto, o objeto de metal foi tão fundo que ultrapassou o outro lado do pescoço, a esmeraldina cai de joelhos, põe as mãos no rosto e começa a gritar, atraindo a atenção dos "policias" que rondavam a área que era conhecida pela violência e alto índice de criminalidade.
__ 30 minutos depois __
Já do lado de fora, duas crianças estavam enroladas em cobertores simples e olhos opacos, enquanto Armin conversava com os policiais.
Uma garota e dois garotos vem correndo até as duas, eles descansam para recuperar a respiração, Victoria os olha, porém Anna apenas se levanta saindo de perto deles, porém seu braço é segurado.
- Me largue agora Braus.- Ela responde com uma voz fria, o menino o olhava pesaroso.- Quer que eu te mate também?- Ela cerra os olhos, o garota logo a larga arregalando os olhos, Louise e Arthur arregalam os olhos.
- Você?! Matar dois homens adultos?- Exclama a Reiss, convencida, mesmo naquela situação.- Não me faça rir alemã!- Ela cruza os braços, Arthur começa a brigar com ela, porém é surpreendida com um soco, que quase quebra a sua mandíbula, ela cai no chão surpresa, cuspindo sangue.
- Repete isso.- Os olhos verdes ferviam, aquela garota era totalmente diferente, era mais fria.- Eu te desafio.- A expressão era fria como gelo, e a voz perfurava a alma.
Porém eles estavam muito chocados, se passa um tempo e Arthur ajuda Louise a se levantar, e ele e Victor perguntam na mesma hora.
- Você está bem?- Preocupados e com um pouco de medo, ela ri.
- Por que não vão cuidar da Ackerman?- Pergunta.- Afinal! A Yeager aqui é a "fracote".- Ela estende os braços como se desse um show.- E fracotes não podem participar do grupinho de vocês, bons de briga.- Ela zomba, indo em direção de Armin, o clima entre as quatro crianças fica pesado.
O loiro a abraça fortemente pela nona vez, pegando-a no colo.
- Muito obrigada por cuidarem das meninas, e por me avisarem da confusão.- Ele escolhe as palavras com cautela, os policiais se olham e gargalham, bagunçando os cabelos negros da menina.
- Essa aí vai se tornar um ótimo soldado!- Um deles exclamou, fazendo o quarteto mais atrás arregalarem os olhos e o clima ficar mais pesado.- Ainda nem acredito que uma criança conseguiu matar dois apenas com um pedaço de madeira com um prego.- Admite, fazendo a menina sorrir diabolicamente para as crianças atrás de si, que se assustaram.
Depois de muito blá, blá, blá e burocracia Armin finalmente conseguiu deixar as crianças em casa, mesmo que até as 22 horas da noite, ela abre a porta de sua casa cansado, quase se arrastando e ainda com a menina no colo ele se senta na poltrona em frente a lareira.
- Sabe que tirou duas vidas não é?- Ele começou uma conversa séria, mas se surpreendeu com a menina soluçando, com as duas mãos no rosto.- M-minha criança, o que ouve?- Ela tira as mãos do rosto, contando toda a história, do começo ao fim, detalhadamente, o loiro arregala as orbes azuis, botando a mão no queixo pensativo.
- Tio Min...- Ela o chama.- O que é... Amor?- Ela pergunta e a expressão dele se ameniza, logo acariciando os cabelos negros da menina.
- É o que eu sinto por você minha pequena.- Ele diz com carinho.- Não chore, por favor.- Ainda com a garotinha no colo, ele a leva até a sua cama, cobrindo-a e lhe dando um beijo na testa.- Amanhã eu vou passar no quartel das tropas de Exploração, quer ir comigo?- Fala ajoelhado encostado na borda da cama da garota, ela assente feliz.- Você vai poder ver seu pais, vai ser divertido.- Ele acaricia os cabelos dela, se levanta, pegando a vela na mesinha ao lado da cama da garota, andando até a porta.- Boa noite.- Ela murmura boa noite de volta, já quase dormindo, ela dá um risinho, fechando a porta.
Continua
P.S.: AHHH COMO EU AMO ESSA HISTOIRA DE AOT RENASCENÇA!
É parte da infância deles gostaram?? Acharam legal?? Enfim, só pra ceis verem como q a Anna virou a Anna q nois conhece, e sim, foi inspirada na cena em q o Erenzin acude a Mikasao, mas tipo, só assim pra menina vira "macho", e não, ela não é bi -_-
Logo vai ser a parte, da Louise, do Arthur, da Vic, do Victor, enfim, vão ser mais ou menos cinco ou sete parte de especial, pq óóó, to inspirada ueheuheueh
DÁ PRA VER NEH? ESPECIAL GIGANTE .-.
Desculpa gente ;-;
ENFIM, BYE!
"Aceite que você é fraca! Determinação é um lixo quando se é fracote como você!"
ResponderExcluirNUNCA MAIS REPITA ALGO ASSIM LOUISE! DETERMINAÇÃO NÃO PRECISA DE TAMANHO, IDADE E MUITO MENOS ESTRUTURA FÍSICA!!
Tigreza: '-'
FireRed: '-'
Kelly: Heheh
Que vontade de tacar um machado na cabeça dessa guria pra afundar até o cérebro e se ela não morrer, deixar uma cicatriz horrível pra deixar com cara de bunda!!
Leopard: Que isso '-'
FogoNegro: Hahah "cara de bunda"
Tigreza: Teve tanta violência que lembrou perfeitamente da Fel... Afinal... Cadê a história da Midnight?
FogoNegro: Dês de quanto você gosta de coisa com violência?
Tigreza: Dês da história da Fel -_-
FogoNegro: Teve coisa lá que tu nem...
Tigreza: ESQUECEU QUE EU DISSE QUE SABIA!!!
FogoNegro: Tão tudo acordando com o pé esquerdo ''~"
Hehe
ExcluirEu ri quando c quis matar a Lou.
Violencia è tipo q obrigatoria em snk :D
N se preocupe Tigrezinha vc ficara surpresa c o q vai acontecer c a Midnigh hihhvdg
''contra a parede de uma casa qualquer numa ruadela por aí'' , Nossa muito específico
ResponderExcluirDiamante : De vez em quando o Lorde também acha que sou de porcelana , pouco sabe ele que Diamantes são quase que indestrutiveis..
Com certeza, eu gosto de leitiras detalhadas, consigo imaginar melhor.
ExcluirHuh, è.. Só q diferente de vc a Anna era realmente fraca XD