AoT- Renascença part 22 (extra)

Os dois ouvem batidas na porta, a morena olha para o garotinho a sua frente, os olhos âmbar
arregalados.

- Fique aqui, eu vou ver quem é.- Ela sussurra, ele assente, parado como uma pedra, a mulher se dirige com passos lentos até a grande porta de madeira (nota: é a mesma casa em q Anna foi criada ok?), ela abre uma pequena fresta, se pondo na frente no mesmo instante.- Dá pra parar de bater? Que arrombar a porta loirinho?- Ela reclama fechando a cara ao perceber que Arthur, com o uniforme,  a importunava.

- Cruz credo, o anão possuiu o seu corpo alemã?- Ele brincou, tentando ver o que havia atrás da porta.- Hanji me mandou te avisar que é para botar o uniforme, vamos restaurar a Muralha Maria.- Explicou, ficando nas pontas dos pés para ver melhor o que a amiga escondia, mas ela o impediu.- Quem é que tá aí?- Ele volta a posição normal, franzindo a testa.

- Vai cuidar da tua vida Leonhardt.- Ela responde ríspida, logo sente algo cutucar a saia de seu vestido, ela olha para trás com evidente desespero para Farlan.- Fala pra três olhos que eu vou demorar um pouco, mas logo estarei lá.- Ela se volta para o loiro que a olhava duvidoso.

- Quem é?- Pergunta uma voz infantil, relativamente alto, os olhos azuis do homem que estava parado na porta se arregalaram, Anna aperta a ponte do nariz e conta até dez, logo abre a porta totalmente, mostrando o pequeno que estava "escondido" atrás da morena.- Quem é ele mama?- Ela não sabia se ficava surpresa com o garoto falando e a chamando de "mama" ou com Arthur que parecia ter hiperventilado.

- Farlan eu mandei você ter ficado dentro de casa.- Ela repreende o menino, mas não consegue lutar contra os olhos cor de âmbar pedindo desculpas..- Ahrg, tudo bem, entra logo narigudo antes que você morra aí fora.- Ela dá passagem ao loiro que entra lentamente e analisando a face do garoto, que fazia o mesmo com ele.

- Mama quem é esse loiro?- Ele puxa a saia da mulher, que o olha com carinho.

- É um amigo meu, Arthur, este é Farlan, Farlan este é Arthur.- Apresenta os dois, o de cabelos negros o analisa, e Arthur estava com um ligeiro medo do garotinho por que.. Sabe-se lá o por que, Anna cansada do silêncio pega o menino no colo, indo em direção da sala, onde havia a poltrona em que Armin se sentava e lhe contava histórias, ela se senta lá, virando o menino de frente para ela, o loiro os segue, observando-os de trás, e apoiando os braços em cima da mesma.- Eu tenho que sair agora, meu pequeno, tenho que ir trabalhar.- Ella acaricia as bochechas do menino gentilmente.

- Você é das Tropas de Exploração?- Pergunta com um ligeiro brilho nos olhos, a mulher sorri francamente.

- Sim, e eu tenho que ajudar a recuperar a Muralha Maria, e... Não abra a porta para estranhos e nem saia de casa, pode não parecer, mas Rose pode ser perigosa, tudo bem?- Ela olha nos olhos do garoto, que assente em resposta, se sentia péssima por ter que deixar o pequeno sozinho, ela olha pra cima e vê o loiro observando o menino.- Tá, pode ir embora narigudo, eu tenho que botar o uniforme e não vou fazer isso com você aqui.- Reclama, o loiro faz beicinho e vai saindo da casa lentamente, ela bufa indo em direção do seu quarto, demorando para botar o uniforme, já que, aqueles cintos eram complicados de botar, ela solta os cabelos, penteando-os em seguida, ela sai do quarto, e foi olhar no garoto que estava na sala observando alguns livros impressionado, ela chega devagar bagunçando os cabelos do jovem.- Sabe ler?- Ele nega.- Se quiser eu te ensino, e quando eu voltar, quero saber como você foi parar na rua, tudo bem?- Ela pergunta do jeito mais doce que conseguiu, quando estava com crianças tratava de ser o mais delicada possível, ele olha pra cima e sorri assentindo com a cabeça, se maravilhando com as imagens de paisagens do livro que observava, ela solta um risinho, caminhando até a porta.- Eu vou trancar a porta, não sinta medo ok?- Avisa, o menino grita que "tudo bem" da sala, ela vai pro lado de fora, trancando com uma chave de ferro ligeiramente pesada, ela a guarda, se virando pra frente, na qual Arthur já estava montando no seu cavalo e com Gamzee, amarrado numa corda, ela vai lentamente até o cavalo de pelagem negra o acariciando no focinho, ele devolve o carinho mexendo a cabeça mais para a mão da morena, que sorria e o monta.

- Vai demorar mais?- Zomba o loiro, ela o olha feio, já montada no cavalo.

- Quer levar um soco loirinho?- Brinca, já começando a cavalgar, o amigo a segue, desviando de possíveis obstáculos.

- Onde você achou o garoto, Eren e Levi já sabem disso?- Interrogava, ela ainda prestava atenção a sua frente.

- Na rua, e não, não sabem, nem ouse contar, se não eu mato você.- Nem trabalho de olhar para a cara do amigo teve, normal, o que o fez rir.

- Um segredo? Há, ok.-

__ Muita cavalgada depois.__

Eles chegaram até Maria, mais precisamente em Shiganshina, amarram os cavalos perto de uma antiga rua comercial devastada, descendo dos cavalos, Anna como sempre com o seu ótimo humor.

- Isso aqui tá fedendo mais que a Reiss.- Reclama fazendo o loiro rir, mas algo que não passou despercebido pelo mesmo foi que a amiga se referiu a Louise como Reiss, não como quatro olhos, ou, gelatina.- Você sabe onde ela tá?- Ela se vira para o amigo.

- Eu a vi com Hanji mais cedo, mas não tive mais noticias dela.- Ele se lembra que ainda tinha que pegar o "material de limpeza"- Temos que pegar as luvas, e... Aquele pano que a gente bota na cara.- Ele fala indo na direção onde estavam distribuindo os materiais.- Você.. Sabe como funciona, verificar os mortos e coisas assim.- Ela assente indo atrás do loiro.

___depois de andar um pouco ;-;___

Os dois já botavam a "máscara" e as luvas, enquanto explicavam as coordenadas da onde eles deviam ir, mas o estranho que não encontraram nenhum dos amigos desde então.

Mais alguns passos, viam civis que tinham milagrosamente sobrevivido mesmo dentro de todo aquele caos, prédios destruídos, pedras por todos os quantos, principalmente mais a perto das muralha Maria, e vários pedaços de corpos, esmagados ou mal devorados, alguns pedaços de membros e um fedor de cadáver e de sangue pairava no ar, o olhar dos dois eram melancólicos.

Passou um tempo e eles já haviam coletado vários corpos, mas um em especial chamou a atenção de Anna, metade do corpo de uma mulher, apenas do tronco para cima, o rosto ligeiramente familiar, cabelos castanhos escuros e olhos arregalados e opacos, iguais as de...

- Farlan.- Ela se ajoelha, próximo ao corpo de mulher.- Você.. Era a mãe dele.- Ela vê algo no pescoço da mulher, um colar de prata, com um pingente de coração, ela o pega delicadamente e abre o pingente, na qual continha a foto da mesma mulher e de um bebê, o rosto praticamente idêntico, porém não havia nenhum homem, ela suspira, fechando os olhos, enquanto apertava o colar contra a sua mão, ela o guarda no bolço da jaqueta, se levanta e olha pro cadáver.- Eu vou lhe dar um funeral decente, não se preocupe.- Ela sente algo chegando por trás, mas sem não se meche.

- Era alguma amiga sua?- Certo moreno pergunta, com a voz pesarosa.

- Não, mas era importante para um garoto que eu me importo muito.- Ela se vira para trás, olhando Victor nos olhos.

- Seria rude se eu perguntasse quem é?- Como a "mascara" tampava metade do rosto a mulher podia ver apenas os olhos âmbar e as sombra celhas arqueadas.

- Por que? Está com ciúmes Braus?- Ela provoca, com um sorriso sacana por trás da mascara, e sai andando até outro corpo, porem uma mão a para pelo ombro, ela olha pelos ombros, com os olhos cerrados.

- E se eu disser que sim?- Eles se encaram por alguns momentos, porém logo a voz do loiro corta a conversa silenciosa.

- VÃO PARAR DE FICAR FAZENDO NADA E ME AJUDAR AQUI?- Gritou tentando arrancar uma pedra gigante de cima de um corpo na qual apenas as pernas apareciam.

- É SERIO ISSO LOIRINHO?!- A morena grita andando apressada até o amigo, consequentemente tirando a mão do mais alto do ombro, ela vai até o lado do de olhos azuis.- Seu idiota, você acha mesmo que consegue levantar essa pedra?- Zomba, Victor vem rindo logo atrás, ajudando o loiro, ela o olha perplexa.- Até tu Brutus?- Eles riem levemente, e com a força adicional da garota eles conseguem tirar a pedra de cima do corpo, totalmente esmagado.

- Cara... Ele virou purê de batata.- O loiro riu da própria piada em seguida, assustando os amigos.

- E você é estranho, sabia?- A esmeraldina zomba enquanto procurava por pertences que identificariam quem era aquele homem.

- Claro que eu sei.- Ele se vangloria.- Já achou quem é o nosso caro amigo?- Porém viu que os dois estavam em um silêncio mortal, encarando o papel com melancolia.- Uhh... O que foi?- Ele chega mais perto, se engasgando


- É...Era, o Adam.- O moreno faz uma pausa, se levantando.- Adam Vainser.- Responde, Arthur arregala os olhos, aquele homem era... O irmão mais velho de Ayato.- Porém Anna continuava abaixada, logo ela soca o chão, assustando os amigos, era tudo culpa deles... Daqueles traidores, de Louise, ela sussurra algo inaudível, se levantando em seguida.

- Prometam para mim...- Ela falava de costas paras os dois.- Que, não importa o que, ou quem, que vocês vão se sacrificar pela humanidade.- Ela olha pro céu, uma Cotovia passa voando, ela se vira para os dois homens atrás de si.- Prometam, que vão se sacrificar pela nossa, pela liberdade de todos.- Ela falava sério, os dois não entendiam o por que daquilo, mas ainda sim, prometeram.

__3 horas depois__

Todos os soldados já se encontravam no centro de Shiganshina, Anna procurava por Louise, na qual ela não tinha visto o dia inteiro, assim como Victória, na qual ela tinha ouvido falar que tinha se tornado o cachorrinho de Rico.

Ela empurra vários na multidão, a procura de uma das amigas, mas acaba se esbarrando com quem menos queria ver.

- Belgian.- Ela cerra os olhos.- Você viu a Reiss?- Pergunta de forma ríspida, ela queria lhe dar um soco na cara, mas não agora.

- B-bem.- Ele finge um tom medroso, mas estava rindo internamente.- Ela está perto daquela barraca ali.- Aponta, na extremidade do centro, uma barraca simples onde depositavam os "materiais de limpeza", ela vê o cabelo curto e acastanhado de Louise, e a pega forte pelo o ombro, obrigando-a olhar nos olhos, a de cabelos mel leva um pequeno susto, mas logo deforma a face de forma boba, mas diferente dela, a esmeraldina não estava brincando.

- Quero conversar contigo.- Sem esperar uma resposta, ela arrasta Louise para um canto mais quito, mais precisamente um beco, ela dá um suspiro enquanto a amiga a olhava confusa, se passam cinco minutos e a Reiss é surpreendida com um soco, a mulher quase cai, mas se equilibra no ultimo momento.

-Tá louca Alemã raivosa?!- Ela passa a mão na bochecha, tinha quebrado a mandíbula, e sentiu a regeneração interligando os ossos novamente, Anna a olhava com profundo ódio, a respiração desregulada, tentando se acalmar.

- Sua maldita..- Ela levanta os olhos.- Por culpa sua e dos seus amiguinhos que isso aconteceu.- Ela vai encurralando Louise na parede, que engole um seco.- Várias pessoas morreram, sabia? Vários inocentes, vários bebês, várias mulheres.- A de olhos castanhos encosta na parede suja do local, suja de sangue seco.- Eu quero matar você.- A de olhos esmeralda dá um soco na parede, pertíssimo do rosto de Louise.- Eu quero que você sofra no inferno, quero arrancar suas tripas, uma por uma.- Uma expressão sinistra brota na face da morena.- Você é uma maldita traidora, um pedaço de merda que pede para ser descartado.- Ela pega a traidora pelo pescoço, jogando-a no chão.- Sua hora ainda vai chegar Reiss.- Profere, pegando-a pelo colarinho.- E eu vou estar lá, te observando morrer.- Ela solta a de cabelos mel de novo de forma imprudente, Louise não reagiu, mas mal sabia ela que Delphin e Belgian tinham visto tudo.

Anna vai ao encontro de Arthur e Victor, deixando Louise para trás e ordenando para que eles procurassem Victoria junto dela.

Os traidores vão até o beco, a fim de conversar com a parceira.

- Que droga foi aquela Louise?!- Gritava Belgian, com vontade de dar mais um tapa na face da mulher, que olhava para o chão com os olhos opacos, Delphin olhava o companheiro com certo medo.- Você contou para aquela sociopata o nosso segredinho?- Ele a pega pelo colarinho, levantando-a 3 centímetros do chão, já a outra, não esboçava reação alguma.

- Belgian, para!- O loiro pede, pegando no ombro do moreno, que o olha mortalmente por cima dos ombros.- Por favor!- Implora, nisso o outro solta a acastanhada, pois aquela palhaçada já tinha chamado muita atenção.

- Você sabe o que isso significa não é meu docinho?- Ele a pega pelo queixo de forma rude.- Vamos matar a sua amiguinha, ah! Tive uma ideia melhor! Por que não tortura-la? Esperar que ela se regenere e então arrancar seus membros novamente, num ciclo vicioso.- Ele ri de forma diabólica.- Seria... Ótimo.- Enxuga as lagrimas de um dos olhos, Delphian estava assustado e triste com tudo aquilo, não queria fazer aquilo, assim como Louise, mas.. Não tinham escolha, ou tinham? Belgian os olha feio, saindo na multidão, provavelmente a procura da de olhos esmeraldas.

- S-sinto muito.- Sussura o loiro, olhando triste para a colega, que estava opaca.

__um pouco longe dali__

- Estou me sentindo observada.- Murmura a garota para os dois amigos.

- Deve ser algum dos seus peguetes choramingando.- Zomba Arthur deixado o moreno desconfortável.

- Não... É outra coisa.- Ela olha para trás e se surpreende com Belgian a encarando, ela o xinga baixo.- Argh, esqueça, algum sinal da algodão?- Ela os pergunta os dois balançam a cabeça negativamente.- Victor eu vou subir nas suas costas, pra procurar a algodão, não deve tá tão longe, e isso aqui tá cheio de gente fedorenta esbarrando em mim.- O outro cora, como assim?- Só abaixa, demente.- Reclama, e ele o faz, a garota sobe sobre seus ombros, quando ele levanta ela bota a mão por cima das sombra celhas, (que nem um índio sabe XD) o que atraiu a atenção dos outros soldados que passavam por ali, um deles foi Vic, que veio correndo pela multidão, rindo, a sardenta estava com os cabelos trançados, Anna sorriu para a menor e pulou, sim, PULOU de cima do amigo, checando se a garota estava bem, inclusive apertando as bochechas dela, já Arthur, estava com a barriga doendo de tanto rir.

- Chega, eu estou bem!- Reclama tentando tirar as mãos da mais alta da sua face, a outra arqueia as sombra celhas.- É sério! Eu estava ajudando Rico com uns documentos, sabe como é, estão enchendo o saco da Tropa de Guarnição e de Exploração pelos danos causados, e também ninguém sabe quem é aquele titã misterioso que ajudou você e Eren.- Explica, Arthur e Anna olham para Victor pelo canto do olho.

- Por que a Tropa de Guarnição está envolvida nisso?- Pergunta a de olhos esmeralda, a menor da de ombros, eles ficaram mais alguns minutos conversando, logo os Comandantes mandaram todos se retirarem, e que deviam aparecer amanhã no mesmo dia, a fim de restaurar os prédios mais danificados, os quatro andavam em busca de seus cavalos, e reclamavam, principalmente Anna.

- Eles acham que somos o que? Construtores? Será que não percebem que fazemos isso para o bem da humanidade.- Ela bufa enquanto fazia movimentos estranhos com a mão, como se estivesse enforcando algo.

- Ai minha Ymir... Lá vamos nós.- Os três reclamam em sincronia, enquanto a outra reclamava dos problemas da vida.

__ Um pouco de caminhada depois__

Anna e Arthur estavam sozinhos, desamarrando as cordas do pedaço de madeira na qual tinham amarrado os cavalos.

- Arthur. - Chama a outra, ele a olha surpreso, quando ela os chamava pelo primeiro nome é porque era algo sério.- Se eu morrer, você promete cuidar de Farlan para mim?- Ela olha nos olhos do outro, o azul encontrando o verde.

-S-sim.- Responde, logo vem uma pausa e ambos montam nos cavalos.- Mas.. Por que essa pergunta macabra logo agora?- Ele a pergunta, preocupado, ela olhava para um canto qualquer, e logo olhou para o céu, que estava sendo tingindo de alaranjado e vermelho.

- Nada demais, estava apenas pensando.- Ela sorri de canto, iniciando a cavalgada.

__ Muralha Rose, Casa da Anna, 17:30__

A de olhos esmeraldas volta andando para casa, já que tinha deixado Gamzee no estabulo das Tropas de Exploração e não havia espaço para o deixar perto de casa, ela pega a chave e abre a porta, a janela da frente estava estranhamente aberta, o que a deixou alarmada, ela fica em guarda, e abre a porta lentamente, fazendo um barulho irritante.

Ela dá o primeiro passo para dentro da casa, fechando a grande porta de madeira em seguida, vai no corredor na sala, e se dirige ao seu quarto, onde estava o seu garoto? Ela abre a porta do quarto e é surpreendida por uma mão tampando a sua boca, ela dá uma cotovelada no individuo, tirando o canivete que portava da perna, fincando no braço do adversário, este gane de dor, ela dá um soco no mesmo, subindo em cima de seu corpo que havia caído e dado inúmeros socos, a face distorcida no ódio, logo ouve uma voz abafada pelos panos que tinham no rosto, vindos da entrada da casa.

- Mais um soco é o pirralho morre.- Ela arregala os olhos, o homem estava com uma faca perigosamente perto da garganta do garoto, que estava com os olhos marejados, ela sai de cima do agressor devagar e vagarosamente, este se levanta com dificuldade, fugindo pela janela, o companheiro deve ter ficado perplexo já que ela tinha ouvindo-o se engasgar, mas ela não ousou se mexer, uma figura aparece atrás do mascarado, lhe pegando pelos braços e o paralisando, a faca tinha saído voando e parado no teto, o garoto livre das mãos do homem correu até a mulher que o agarrou e o abraçou forte, ele chorava desesperadamente, ela acariciou os cabelos negros de seu pequeno, ela olha para o vulto. Arthur, ele olhava para o ladrão com uma expressão um tanto psicopata, ele leva o agressor para fora, espancando-o, mas o deixa ir, por motivos desconhecidos, ele volta para a casa, com um semblante preocupado.

- Vocês estão bem?- Ele chega perto dos dois, se abaixando e pondo uma mão no ombro da amiga, que o olha agradecido, ele devolve com um olhar morno e olha pro garoto que tremia assustado, sentiu dó, afinal, era apenas uma criança.

- Ele vai ficar bem.- A morena aperta mais o pequeno corpo contra si de forma protetora, se levantando junto do amigo.- Obrigada, de verdade.- Ela sorri, enquanto levava o garotinho para o seu novo quarto, acalmando-o, o loiro foi atrás, observando a mulher cantando para o garoto dormir e se acalmar, por incrível que pareça, a alemã raivosa júnior era boa com crianças.

Depois de Farlan dormir a de olhos esmeralda acompanha o Leonhardt até a entrada da casa, e se encosta na porta.

- Mais uma vez, obrigada.- Ela o olha soltando um sorriso verdadeiro.- Mas por que me seguiu?- Pergunta arqueando as sombra celhas.

- Primeiramente, você com aquela conversa macabra me assustou.- Ela dá uma pausa se lembrando de quando eram crianças.- E "segundamente", você está sempre se metendo em confusões, e eu tenho que te tirar delas, na maioria dos casos.- Ele ri, se referindo as inúmeras brigas de rua que ela arranjava quando criança.- E também porque todos nós já prometemos se proteger lembra? Foi uma promessa e eu não vou descumpri-la.- Ele adota um tom um pouco mais sério.

- Fico feliz com isso.- Eles se encaram.- Pode ir pra casa loirinho.- Zomba se preparando pra entrar.

- Até alemã raivosa júnior!- Ele acena e logo vai para a direção contraria da casa da amiga, que revira os olhos, e entra na moradia, indo se preparar para dormir.

Continua!


P.S.: Mais um capitulo grande para vós meus caros e amados leitores <3
Sim, sim, muita treta como todos estamos acostumados '3'
Enfim, quem vcs acham q são os ladrões? E oq acharam desse cap?
Comentem ai vossa opinião e..
BYE!