A Canção dos Dragões - Prólogo



 "Nada é tão mortal quanto a traição vinda de alguém que amamos"

As Montanhas Osadrac, um dos lugares mais misteriosos de toda a Lillium. Situadas ao extremo Leste, eram conhecidas por serem o primeiro lugar que o Sol tocava quando se fazia dia, não era para pouco, os Osadrac habitavam aquelas terras desde os primórdios daquele planeta. Com o fantastico poder de assumir uma forma reptiliana massiva ou humanóide a qualquer momento que desejassem, lagartos cuspidores de fogo temidos por todas as espécies.

Calais, o Príncipe do Reino do Sul, confiou seu coração a um dos Monges do Templo de Gyatso. Entregando-se apaixonadamente ao humano que cultuava os ensinamentos da Deusa Justiça como todos os residentes do Mosteiro, mas, da forma que ele interpretava as escrituras. "Não se apegue a nada, se desligue do mundo e seu espírito será livre" era o principal ensinamento dos Monges, mas a falta de estudos e buscar compreender as palavras da Justiça foi a ruína do Monástico.

Traição

Sema era o nome do monástico, foi adotado por um ancião muito respeitado entre os outros praticantes da filosofia de Paz e Justiça, mas seu filho e aprendiz não seguiu exatamente seus ensinamentos. Seu recusou a raspar os cabelos, pulava os momentos de oração e meditação para vagar solto pelos jardins to Templo nas montanhas. Dizia a todos que era o espirito mais livre que já teria passado por essa Terra, mas nunca mencionou nada disso a Calais, muito pelo contrário, Sema era outra pessoa, como se usasse uma máscara diante de seus atos e, na frente do Osadrac, agia como um Monge simples como todos os seus colegas de Mosteiro.

Por baixo dos lençóis, quando se separavam o humano e o Osadrac de seus encontros apaixonados e trocas de caricias e cada um voltava para suas habitações, o Monge visitava uma moça na cidade próxima ao Mosteiro, era uma mulher jovem e bonita, mas nada que se comparasse ao Príncipe. Passaram-se semanas, meses, sem que Calais tivesse ao menos desconfiança do que estavam fazendo por baixo de seu nariz, afinal ele confiava em Sema. Um grande erro afinal.

Era comum ver Osadracs com uma fada de companhia, pequenos bichinhos voadores de aparência humanoíde que remetia a insetos. Calais portanto tinha Kabir como seu amigo desde seu nascimento, o Osadrac esperava nas partes mais baixas da montanha para facilitar a subida de seu amado, mas percebeu que a demora já era grande e Sema nunca se atrasava. Kabir então, teve a ideia de ele mesmo ir atrás do Monge, afinal era pequeno e rápido e facilmente encotraria humano, quem sabe ele estava lustrando a calvice da enorme estátua da Deusa Justiça e havia caido no processo? Calais aceitou a proposta da Fada e o pequeno ser partiu para a cidade.

O infortúnio, a Fada voltou rapidamente pousando próxima a orelha do Osadrac, contou em detalhes  que havia visto com um típico tom de desgosto. Havia visto Sema e a moça que não sabiam o nome, não era importante afinal,  em uma sessão de beijos e abraços da forma mais romântica que se pode imaginar. Calais se manteve em silêncio olhando para o nada por vários minutos a fio, não podia ser verdade, era ao menos o que ele queria que fosse. Sem tempo para sofrer, levantou-se em puro ódio draconiano, respirou fundo o ar exalando a fumaça quente de seus pulmões e num faúlha gigantesca de luz se transformou em um dragão de quatro asas coberto de penas, era como se a noite tivesse se instaurado na pele do animal. E levantou voo para a cidade.

Ódio

Era a única coisa que ele conseguia sentir naquele momento, corroendo suas entranhas como um sanguessuga faminto. Ele havia sido tão cuidadoso para que isso não viesse a acontecer, seu maior medo e motivo de tanto desgosto, ser traído. Infelizmente, mesmo com todo o zelo, nada adianta se o parceiro não tiver os mesmos pensamentos, era como secar o gelo. Calais então assumiu sua forma humanóide logo a pousar sobre o telhado de uma casa, sua visão turva com o sangue pulsane em seus olhos, não via nada além de vermelho.

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"Que isso sirva de exemplo para qualquer um que ousar entrar no meu caminho." Vociferou o Osadrac para a população da cidade, em suas mãos tinha a amante de Sema, sendo segurada como uma boneca de trapos, sua perna sangrava como um rio em meio aos pedaços de mordida que sua Fada havia feito.

Ela não aguentaria muito tempo naquele estado, mas ele não finalizaria ela ali, queria que ela sofresse um pouco mais, aquela escória viva que não sentia nada além de repúdia. A população olhava assustada, ele então jogou a humana aos pés dos outros de sua espécie. 

"Joguem ela do precipício, se buscarem o corpo vou queimar tudo que possam imaginar." fervilhou Calais, os aldeãos pegaram sem hesitar o corpo da jovem mulher e a arrastaram para dentro da cidade. 

Sema estava ao chão, tão ferido quanto sua amada, ah sua amada, quanta ironia. Calais o olhou pegando-o pela cabeça e virando seu rosto na direção que os aldeãos levavam a garota. 

"Olhe bem pra ela" sussurrou o príncipe com puro escárnio em sua voz. O Monge completamente lúcido olhava, mas não tirava o sorriso debochado do rosto ensanguentado, grunhiu com a mão do Osadrac apertando mais seu crânio que zumbia pela pressão. 

"Eu devia cortar as suas genitálias e te pendurar na estátua imensa daquela careca." As palavras foram cuspidas como brasa da boca do Príncipe, Sema riu fraco em resposta.

"Você é muito sentimental meu amor" O deboche era evidente na voz do Monge, na verdade, era um insulto aos monásticos chamar Sema de Monge, era apenas um pária dentro do Mosteiro. Calais riu, com prazer mostrando seus dentes afiados.

"Você sabe que eu sou muito sentimental." Respondeu ele chicoteando a densa cauda reptiliana enquantp deixava a cidade destruída pelas suas chamas com Sema em sua mão, sendo arrastado como um animal após o abate,. O Príncipe tinha certeza que nunca mais confiaria em ninguém da mesma forma que confiou em Sema.

Estavam no palácio dos Osadrac, Calais jogou o humano no belo chão do paço e sentou-se nas almofadas olhando Sema agonizar , estava completamente coberto de seu própro sangue como um feto abortivo. Jano e Uriel, eram os nobres órfãos adotados pelo tio de Calais, sendo, portanto, primos de criação. Os irmãos gêmeos olhavam curiosos como duas serpentes traiçoeiras, o Príncipe os chamou com o dedo e um assobio réptil. Uriel foi sem questionar, Jano mais teimoso e com um orgulho absurdo continuou parado, mas ao ver que seu primo trocava caricias com seu irmão gêmeo, avançou furiosamente em meio a eles. Começaram uma dança de relações físicas de puro prazer, e Sema foi obrigado a assistir tudo.

"O que vai fazer com ele gracinha?" Perguntou com a voz cansada Uriel enquanto se afagava no peito do Príncipe, Calais olhou o humano erguendo uma sobrancelha pensativo, não tinha ideias naquele momento.

"Ferva-o em óleo, vai ser divertido assistir." Jano soltou enquanto mordiscava Calais, que sibilou afastando os dois, não estava são o suficiente para ouvir palpites daqueles dois, levantou-se colocando as roupas e caminhou até Sema, pisando sobre sua cabeça. O humano grunhiu cuspindo sangue. O Osadrac o pegou pelo pescoço cravando as garras produndamente na carne, mas não o suficiente para matá-lo, arrastou-o para fora do palácio no extremo ponto da montanha e o soltou.

"Vá, suma daqui, nunca mais apareça diante meus olhos." Calais disse, sua voz um misto de raiva e tristeza, Sema se levantou com dificuldade, o rosto ferido com a testa aberta olhando para seu ex-companheiro.

"Eu pensei que fosse mais criativo sobre o que fazer comigo." O humano disse limpando o sangue seco da boca ferida, Calais franziu o cenho arrepiando as penas.

"E eu pensei que você valia a pena." Respondeu, agora a tristeza tinha dominado sua voz, mas era algo que só ele podia enteder, não mostraria isso para Sema que parecia estar muito interessado em vê-lo sofrer. "Agora vá, antes que eu mude de ideia."

"Que você siga uma vida de muita paz e sabedoria." Mais ume vez, Sema debochou de Calais, o Osadrac não respondeu, o humano mostrou a língua. Uma saudação comum entre os monges tanto quanto um aceno ou aperto de mão, e saiu andando com dificuldade pelaos caminhos rochosos afiados como navalhas.

Calais suspirou, só queria ficar sozinho agora. Transformou-se em dragão lavantando voo e desapareceu entre as nuvens do céu escuro da noite.

P.S:. Estou fervilhando de ódio gente, mas espero que gostem dessa nova sequencia dentro de Lillium - Loida

P.s.: Começando deliciosamente -Fluffy, enraivecida






Comentários

  1. AAHHH Agora entendi o "dragões" akska

    COMO O MONGE OUSA TRAIR CALAIS!? BURN!
    Oloko, ele tem quatro asinhas, cute <3

    O MONGE AINDA É DEBOCHADO! Cadê a pele rosinha pra punir ele?

    Calais precisa de um abraço ;-;
    "Começaram uma dança de relações físicas de puro prazer, e Sema foi obrigado a assistir tudo."
    Nope, não quero mais abraçar não.

    Agora me pergunto... O Calais é um personagem para se gostar ou ter raiva? hmm

    ~~AO AGUARDO DO PRIMEIRO CAPÍTULO!

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    1. KKKKKKKKKK
      GRRRRRR a gente tá puro ódio SPANK
      Sii kiuti emo
      KKKKKKKKK Kaks concernada.

      👁️👁️

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    2. 👈👹👈

      Compartilho seu ódio imensurável ✊👹 tô só a maldade hj por causa desse prologo LKKKKKKKKKKKKK

      LKKKKKKKKKKKKK BELEHEHH tudo bem, ele ia ficar sem graça com cara de pamonha

      Hmm, aí é de cada um. Vamos ver se sua dúvida será saciada ao longo dos capítulos 👀

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  2. Roi, traição né >->
    Shadan: Olha que monge belo filho duma p*ta
    Oxi keke cê tá fazendo aqui mlk sai
    Shadan: **Esconde a bazuca**
    KARALHOW Calais lançou a braba e fez a braba mlk :O
    Eu quero dar um abraço no Calais mano, pfv ⊂(・﹏・⊂)

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    1. Ó D I O eu tô c essa merda viu?
      Calais: Hihi ele veio me defendeer
      S I M menino já é pancado das ideias, mas dps disso ele piorou >:}
      Calais: 👁️👁️ eh... *Cara de pamonha*

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